segunda-feira, 10 de março de 2025

LEITURA E INTERPRETAÇÃO - FOCO NO SPAECE

 

ATIVIDADE COMPLEMENTAR  DE LEITURA - foco no Spaece

O pescador e sua mulher     Um conto de fadas dos Irmãos Grimm

Era uma vez um pobre pescador e sua mulher. Eram pobres, muito pobres. Moravam numa choupana à beira-mar, num lugar solitário. Viviam dos poucos peixes que ele pescava. Poucos porque, de tão pobre que era, ele não possuía um barco: não podia aventurar-se ao mar alto, onde estão os grandes cardumes. Tinha de se contentar com os peixes que apanhava com os anzóis ou com as redes lançadas no raso. Sua choupana, de pau-a-pique era coberta com folhas de palmeira. Quando chovia a água caía dentro da casa e os dois tinham de ficar encolhidos, agachados, num canto.

Não tinham razões para serem felizes. Mas, a despeito de tudo, tinham momentos de felicidade. Era quando começavam a falar sobre os seus sonhos. Algum dia ele teria sorte, teria uma grande pescaria, ou encontraria um tesouro – e então teriam uma casinha branca com janelas azuis, jardim na frente e galinhas no quintal. Eles sabiam que a casinha azul não passava de um sonho. Mas era tão bom sonhar! E assim, sonhando com a impossível casinha azul, eles dormiam felizes, abraçados.

Era um dia comum como todos os outros. O pescador saiu muito cedo com seus anzóis para pescar. O mar estava tranqüilo, muito azul. O céu limpo, a brisa fresca. De cima de uma pedra lançou o seu anzol. Sentiu um tranco forte. Um peixe estava preso no anzol. Lutou. Puxou. Tirou o peixe. Ele tinha escamas de prata com barbatanas de ouro. Foi então que o espanto aconteceu. O peixe falou. "Pescador, eu sou um peixe mágico, anjo dos deuses no mar. Devolva-me ao mar que realizarei o seu maior desejo…" O pescador acreditou. Um peixe que fala deve ser digno de confiança. "Eu e minha mulher temos um sonho," disse o pescador. "Sonhamos com uma casinha azul, jardim na frente, galinhas no quintal… E mais, roupa nova para minha mulher…"

Ditas estas palavras ele lançou o peixe de novo ao mar e voltou para casa, para ver se o prometido acontecera. De longe, no lugar da choupana antiga, ele viu uma casinha branca com janelas azuis, jardim na frente, e galinhas no quintal e, à frente dela, a sua mulher com um vestido novo – tão linda! Começou a correr e enquanto corria pensava: "Finalmente nosso sonho se realizou! Encontramos a felicidade!"

Foi um abraço maravilhoso. Ela ria de felicidade. Mas não estava entendendo nada. Queria explicações. E ele então lhe contou do peixe mágico. "Ele me disse que eu poderia pedir o que quisesse. E eu então me lembrei do nosso sonho…" Houve um momento de silêncio. O rosto da mulher se alterou. Cessou o riso. Ficou séria. Ela olhou para o marido e, pela primeira vez, ele lhe pareceu imensamente tolo: "Você poderia ter pedido o que quisesse? E por que não pediu uma casa maior, mais bonita, com varanda, três quartos e dois banheiros? Volte. Chame o peixe. Diga-lhe que você mudou de idéia."

O marido sentiu a repreensão e sentiu-se envergonhado. Obedeceu. Voltou. O mar já não estava tão calmo, tão azul. Soprava um vento mais forte. Gritou: "Peixe encantado, de escamas de prata e barbatanas de ouro!" O peixe apareceu e lhe perguntou: "O que é que você deseja?" O pescador respondeu "Minha mulher me disse que eu deveria ter pedido uma casa maior, com varanda, três quartos e dois banheiros!" O peixe lhe disse: "Pode ir. O desejo dela já foi atendido." De longe o pescador viu a casa nova, grande, do jeito mesmo como a mulher pedira. "Agora ela está feliz," ele pensou. Mas ao chegar à casa o que ele viu não foi um rosto sorridente. Foi um rosto transtornado. "Tolo, mil vezes tolo! De que me vale essa casa nesse lugar ermo, onde ninguém a vê? O que eu desejo é um palacete num condomínio elegante, com dois andares, muitos banheiros, escadarias de mármore, fontes, piscina, jardins. Volte! Diga ao peixe desse novo desejo!"

O pescador, obediente, voltou. O mar estava cinzento e agitado. Gritou: "Peixe encantado, de escamas de prata e barbatanas de ouro!" O peixe apareceu e lhe perguntou: "O que é que você deseja?" O pescador respondeu "Minha mulher me disse que eu deveria ter pedido um palacete num condomínio elegante…" Antes que ele terminasse o peixe disse: "Pode voltar. O desejo dela já está satisfeito."

Depois de muito andar – agora ele já não morava perto da praia - chegou à cidade e viu, num condomínio rico, um palacete tal e qual aquele que sua mulher desejava. "Que bom," ele pensou. "Agora, com seu desejo satisfeito, ela deve estar feliz, mexendo nas coisas da casa." Mas ela não estava mexendo nas coisas da casa. Estava na janela. Olhava o palacete vizinho, muito maior e mais bonito que o seu, do homem mais rico da cidade. O seu rosto estava transtornado de raiva, os seus olhos injetados de inveja. "Homem, o peixe disse que você poderia pedir o que quisesse. Volte. Diga-lhe que eu desejo um palácio de rainha, com salões de baile, salões de banquete, parques, lagos, cavalariças, criados, capela."

O marido obedeceu. Voltou. O vento soprava sinistro sobre o mar cor de chumbo. "Peixe encantado, de escamas de prata e barbatanas de ouro!" O peixe apareceu e lhe perguntou: "O que é que você deseja?" O pescador respondeu "Minha mulher me disse que eu deveria ter pedido um palácio com salões de baile, de banquete, parques, lagos…" - "Volte!," disse o peixe antes que ele terminasse. "O desejo de sua mulher já está satisfeito."

Era magnífico o palácio. Mais bonito do que tudo aquilo que ele jamais imaginara. Torres, bosques, gramados, jardins, lagos, fontes, criados, cavalos, cães de raça, salões ricamente decorados… Ele pensou: "Agora ela tem de estar satisfeita. Ela não pode pedir nada mais rico."

O céu estava coberto de nuvens e chovia. A mulher, de uma das janelas, observava o reino vizinho, ao longe. Lá o céu estava azul e o sol brilhava. As pessoas passeavam alegremente pelo campo. "De que me serve este palácio se não posso gozá-lo por causa da chuva? Volte, diga ao peixe que eu quero ter o poder dos deuses para decretar que haja sol ou haja chuva!"

O homem, amedrontado, voltou. O mar estava furioso. Suas ondas se espatifavam no rochedo. "Peixe encantado, de escamas de prata e barbatanas de ouro!" – ele gritou. O peixe apareceu. "Que é que sua mulher deseja?," ele perguntou. O pescador respondeu: "Ela deseja ter o poder para decretar que haja sol ou haja chuva!"

O peixe falou suavemente. "O que vocês desejavam era felicidade, não era?" - "Sim," respondeu o pescador. "A felicidade é o que nós dois desejamos." - " Pois eu vou lhes dar a felicidade!" O pescador riu de alegria. "Volte," disse o peixe. "Vá ao lugar da sua primeira casa. Lá você encontrará a felicidade…" E com estas palavras desapareceu.

O pescador voltou. De longe ele viu a sua casinha antiga, a mesma casinha de pau-a-pique coberta de folhas de coqueiro. Viu sua mulher com o mesmo vestido velho. Ela colhia verduras na horta. Quando ela o viu veio correndo ao seu encontro. "Que bom que você voltou mais cedo," ela disse com um sorriso. "Sabe? Vou fazer uma salada e sopa de ostras, daquelas que você gosta. E enquanto comemos, vamos falar sobre a casinha branca com janelas azuis…E depois vamos dormir abraçados" .

Ditas essas palavras ela segurou a mão do pescador enquanto caminhavam, e foram felizes para sempre.

 

Atividade Avaliativa - At. N*01   * Responder no caderno

1. (Inferência e Compreensão) No trecho "Eles sabiam que a casinha azul não passava de um sonho. Mas era tão bom sonhar!", qual é o papel dos sonhos na vida do pescador e sua esposa no início da história?


2. (Interpretação e Análise) Ao longo da narrativa, o mar muda de aparência conforme os pedidos da mulher. Qual a relação entre o estado do mar e o desenvolvimento da história?


3. (Inferência e Reflexão) No final da história, o casal volta para a vida simples, e o narrador afirma que foram felizes para sempre. O que essa conclusão sugere sobre a verdadeira felicidade?


4. (Relação entre texto e contexto) A mulher do pescador sempre deseja algo maior e melhor, nunca se satisfazendo com o que tem. Esse comportamento pode ser comparado a que aspectos da sociedade atual?


5. (Análise da construção dos personagens) O pescador sempre obedece às ordens da esposa, sem questionar. Como essa característica dele influencia o rumo da história?


6. (Estratégias Narrativas) O peixe mágico, apesar de realizar desejos, impõe um limite no final da história. Qual é a importância desse limite na construção da moral do conto?


7. (Identificação do Gênero e Estrutura do Texto) O conto apresenta características comuns aos contos de fadas. Cite duas dessas características e explique como aparecem na história.


8. (Crítica e Opinião) Se você tivesse a chance de modificar o final do conto, que mudança faria? Justifique sua escolha.


9. (Relação entre Título e Texto) O título do conto é "O Pescador e sua Mulher". Você acha que o título representa bem a história? Se pudesse mudar o título, qual escolheria?


10. (Comparação entre Textos) Esse conto tem um ensinamento semelhante ao de outras histórias, como "O Príncipe Feliz", de Oscar Wilde, ou "A Galinha dos Ovos de Ouro". Qual é essa semelhança?

 

QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA - At. N*02

1. (Compreensão e Inferência)- No início do conto, o pescador e sua esposa, apesar da pobreza, tinham momentos de felicidade. O que esses momentos revelam sobre os personagens?

(A) Eram ingênuos e não percebiam sua miséria.
(B) Encontravam felicidade em seus sonhos e no amor que compartilhavam.
(C) Possuíam uma visão realista da vida e evitavam sonhar.
(D) Acreditavam que apenas a riqueza poderia trazer felicidade.


2. (Estratégia Narrativa) - Ao longo da história, a mudança no estado do mar reflete:

(A) A sorte do pescador, que melhora conforme ele faz mais pedidos.
(B) A paciência do peixe encantado, que se mostra sempre generoso.
(C) A ganância da esposa e as consequências de seus desejos desmedidos.
(D) O medo do pescador, que hesita em pedir mais ao peixe.


3. (Interpretação Crítica) - O peixe mágico impõe um limite ao conceder os desejos. O que essa atitude representa na construção da moral do conto?

(A) Que há um limite para o que podemos desejar e que a ambição excessiva pode levar à ruína.
(B) Que o peixe queria punir o pescador e sua esposa desde o início.
(C) Que a magia tem regras que devem ser seguidas à risca.
(D) Que o pescador não soube pedir corretamente e, por isso, perdeu tudo.


4. (Relação entre Texto e Sociedade)-  A esposa do pescador sempre deseja mais e nunca se satisfaz. Esse comportamento pode ser comparado ao quê na sociedade atual?

(A) À necessidade humana de buscar novos desafios.
(
B) Ao consumismo e à busca incessante por status e riqueza.
(C) À generosidade das pessoas, que sempre querem ajudar mais.
(D) À importância de aproveitar todas as oportunidades sem pensar nas consequências.


5. (Construção dos Personagens) - O pescador sempre atende às exigências da esposa sem questionar. Esse comportamento mostra que ele:

(A) Apoia a esposa em todas as suas decisões e desejos.
(B) É um homem sem opinião própria, que teme contrariá-la.
(C) Acredita que a felicidade depende apenas da riqueza material.
(D) Acha que o peixe encantado resolverá todos os seus problemas.


6. (Estrutura do Conto de Fadas)- Uma característica comum dos contos de fadas presente na narrativa é:

(A) O uso de personagens animais com poderes mágicos.
(B) A ausência de conflitos entre os personagens.
(C) O desfecho trágico, sem aprendizados.
(D) A valorização da ganância como qualidade positiva.


7. (Crítica e Opinião)- Se o pescador tivesse recusado os últimos pedidos da esposa, como a história poderia ter terminado?

(A) Ele teria mantido uma casa confortável e sua esposa ficaria satisfeita.
(B) O peixe encantado teria se irritado e retirado tudo de qualquer forma.
(C) A mulher continuaria insatisfeita, mas o pescador manteria sua dignidade.
(D) Ele teria conseguido um castelo ainda maior sem precisar do peixe.


8. (Título e Significado)- O título "O Pescador e sua Mulher" representa bem a história porque:

(A) Indica que os dois personagens têm papéis igualmente ativos na narrativa.
(B) Destaca a relação entre o casal e como suas escolhas impactam a trama.
(C) Sugere que o pescador é o personagem principal e a esposa é apenas uma coadjuvante.
(D) Foca apenas no pescador, ignorando o papel da mulher na história.


9. (Moral da História)- O final da história ensina que:

(A) A felicidade está na simplicidade e no contentamento com o que se tem.
(B) Pessoas ambiciosas sempre conquistam mais do que aqueles que se contentam.
(C) O destino é incontrolável, e nada do que fazemos muda nossa vida.
(D) Riqueza e felicidade são a mesma coisa.


10. (Comparação entre Textos)- Esse conto pode ser comparado a "A Galinha dos Ovos de Ouro", pois ambos mostram que:

(A) A busca pelo poder sempre traz benefícios.
(B) A ganância pode fazer com que a pessoa perca tudo.
(C) A ambição exagerada leva ao enriquecimento.
(D) Os desejos sempre se realizam quando insistimos.

 

Proposta de Produção Textual - At. N*03

Tema: A Felicidade Está nas Pequenas Coisas?

No conto "O Pescador e sua Mulher", vemos como o casal começa a história sonhando com uma simples casa e, quando a oportunidade surge, a esposa do pescador deseja cada vez mais, sem nunca se sentir satisfeita. No final, o peixe mágico os leva de volta à casinha humilde, onde encontram a verdadeira felicidade.

👉 Agora é a sua vez! Escreva um texto dissertativo-argumentativo respondendo à seguinte pergunta:

"A felicidade está nas pequenas coisas ou precisamos sempre buscar mais?"

Orientações para a Escrita:

Introdução: Apresente o tema e aponte sua opinião sobre ele.
Desenvolvimento: Argumente usando exemplos do conto e situações do mundo real. Você pode mencionar o consumismo, a importância da gratidão ou o impacto da ambição desenfreada.
Conclusão: Finalize reforçando sua opinião e mostrando o que podemos aprender com a história do pescador e sua esposa.

📌 Dicas:  Use conectivos para organizar suas ideias.  Explique bem seus argumentos e dê exemplos concretos.    Revise seu texto antes de entregar!

Gabarito

Atividade Avaliativa - At. N*01

1. (Inferência e Compreensão) No trecho "Eles sabiam que a casinha azul não passava de um sonho. Mas era tão bom sonhar!", qual é o papel dos sonhos na vida do pescador e sua esposa no início da história?

A resposta deve evidenciar que os sonhos eram uma forma de escape da dura realidade em que viviam, proporcionando momentos de felicidade mesmo na pobreza.


2. (Interpretação e Análise) Ao longo da narrativa, o mar muda de aparência conforme os pedidos da mulher. Qual a relação entre o estado do mar e o desenvolvimento da história?

Espera-se que o aluno perceba que o mar reflete o estado emocional dos personagens e as consequências da ganância da mulher. Conforme os desejos aumentam, o mar se torna mais revolto, simbolizando a instabilidade e o exagero nas ambições dela.


3. (Inferência e Reflexão) No final da história, o casal volta para a vida simples, e o narrador afirma que foram felizes para sempre. O que essa conclusão sugere sobre a verdadeira felicidade?

O aluno deve reconhecer que a felicidade está mais ligada ao contentamento e ao afeto do que à riqueza material. A busca desenfreada por bens não trouxe satisfação para a mulher, enquanto a simplicidade e o amor trouxeram.


4. (Relação entre texto e contexto) A mulher do pescador sempre deseja algo maior e melhor, nunca se satisfazendo com o que tem. Esse comportamento pode ser comparado a que aspectos da sociedade atual?

A resposta pode relacionar o consumismo, a busca incessante por status e riqueza, a insatisfação constante, ou até a competição social em redes sociais, onde as pessoas querem sempre mais sem aproveitar o que já possuem.


5. (Análise da construção dos personagens) O pescador sempre obedece às ordens da esposa, sem questionar. Como essa característica dele influencia o rumo da história?

O aluno deve perceber que a passividade do pescador contribui para o desfecho da história, pois ele não impõe limites à esposa. Isso demonstra que ele não tem autonomia sobre as próprias decisões, sendo um personagem submisso.


6. (Estratégias Narrativas) O peixe mágico, apesar de realizar desejos, impõe um limite no final da história. Qual é a importância desse limite na construção da moral do conto?

A resposta deve destacar que o limite imposto pelo peixe reforça a lição de que a felicidade não está na ambição desmedida, mas no equilíbrio e na gratidão pelo que se tem.


7. (Identificação do Gênero e Estrutura do Texto) O conto apresenta características comuns aos contos de fadas. Cite duas dessas características e explique como aparecem na história.

O aluno pode mencionar elementos como:

  • Presença de um ser mágico (o peixe encantado).
  • A estrutura narrativa cíclica (volta à situação inicial com aprendizado).
  • A moral da história (felicidade não depende de riquezas).

8. (Crítica e Opinião) Se você tivesse a chance de modificar o final do conto, que mudança faria? Justifique sua escolha.

O aluno pode sugerir diferentes finais, como a mulher aprendendo a lição antes de perder tudo, ou o pescador recusando os pedidos antes de o peixe intervir. O importante é justificar bem a mudança.


9. (Relação entre Título e Texto) O título do conto é "O Pescador e sua Mulher". Você acha que o título representa bem a história? Se pudesse mudar o título, qual escolheria?

O aluno pode argumentar que o título é adequado porque a história gira em torno das ações da mulher e da submissão do pescador. Ou pode sugerir um título alternativo, como "A Ganância e o Peixe Encantado".


10. (Comparação entre Textos) Esse conto tem um ensinamento semelhante ao de outras histórias, como "O Príncipe Feliz", de Oscar Wilde, ou "A Galinha dos Ovos de Ouro". Qual é essa semelhança?

A resposta deve apontar que todas essas histórias alertam contra a ganância e mostram que a verdadeira felicidade não está nas riquezas, mas no equilíbrio e na generosidade.

 

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