quinta-feira, 3 de julho de 2025

SPAECE / 9º ano - Múltipla escolha

 

Poema tirado de uma notícia de jornal [Manuel Bandeira]

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão  [sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Questões - Nível SPAECE / 9º ano - Múltipla escolha

1. O poema é baseado: A) Em uma fábula popular.
B) Em uma reportagem real.
C) Em uma carta pessoal.
D) Em um trecho de romance policial.
Gabarito: B

2. O poema trata de:

A) Uma história ficcional com final feliz.
B) A vida de um trabalhador comum que teve um fim trágico.
C) Um protesto político contra o governo.
D) Um romance clássico com linguagem formal.
Gabarito: B

3. Qual a principal característica da linguagem usada no poema?

A) Formal e rebuscada.
B) Figurativa e metafórica.
C) Direta e objetiva.
D) Ambígua e enigmática.
Gabarito: C

4. A sequência de verbos "bebeu / cantou / dançou / depois se atirou..." indica:

A) A rotina de um trabalhador noturno.
B) A ordem cronológica de uma noite marcante.
C) A descrição de um ambiente festivo e leve.
D) Um julgamento moral das atitudes de João.
Gabarito: B

5. A expressão "morro da Babilônia" indica:

A) Um lugar histórico da Grécia Antiga.
B) Uma favela localizada no Rio de Janeiro.
C) Um bairro de classe média de São Paulo.
D) Uma região rural de Minas Gerais.
Gabarito: B

6. A referência ao "bar Vinte de Novembro" pode sugerir:

A) Um bar comemorativo do Dia da Independência.
B) Uma data relacionada à Consciência Negra.
C) Um local religioso onde se realizam missas.
D) Um restaurante internacional famoso.
Gabarito: B

7. A estrutura do poema revela:

A) A busca por rimas ricas e sonoridade musical.
B) Um estilo clássico e rebuscado.
C) Uma forma livre e moderna.
D) Um uso de sonetos tradicionais.
Gabarito: C

8. A morte de João Gostoso pode ser interpretada como:

A) Um acidente de trabalho.
B) Um suicídio, possivelmente motivado por tristeza ou desespero.
C) Um assassinato premeditado.
D) Uma ação heroica de salvamento.
Gabarito: B

9. A função predominante da linguagem no poema é:

A) Apelativa.
B) Fática.
C) Emotiva.
D) Referencial.
Gabarito: D

10. A repetição de verbos em linhas separadas contribui para: A) Desacelerar o ritmo do poema.
B) Romper a compreensão do texto.
C) Criar suspense e impacto no desfecho.
D) Diminuir a carga emocional da narrativa.
Gabarito: C

 

Questões  argumentativas

1. O poema de Manuel Bandeira apresenta a trajetória final de João Gostoso com uma linguagem direta e simples. Qual seria o efeito pretendido pelo autor ao narrar um fato trágico de forma tão objetiva?

A) Refletir o sensacionalismo da imprensa.

B) Criar empatia imediata com o leitor.

C) Ressaltar o contraste entre a banalidade da notícia e a profundidade do sofrimento humano.

D) Denunciar a vida noturna carioca. Gabarito: C

 

2. Considerando o título do poema, "Poema tirado de uma notícia de jornal", qual crítica implícita pode ser feita sobre a forma como a sociedade trata notícias trágicas?

 A) A sociedade se sensibiliza profundamente com cada notícia.

B) A tragédia é tratada com distanciamento e frieza.

C) O jornalismo atual é excessivamente poético.

 D) As notícias são escritas sempre com parcialidade. Gabarito: B

 

3. João Gostoso é apresentado como um trabalhador comum. O que sua morte pode representar no contexto social mais amplo?

A) Um evento isolado e sem significados.

B) A fragilidade emocional de todos os carregadores de feira. C) A invisibilidade das classes trabalhadoras diante da sociedade.

D) A valorização da cultura do morro. Gabarito: C

4. A linguagem simples e quase prosaica do poema sugere:

A) Um tom épico para a morte de João Gostoso.

B) A banalização da dor na vida cotidiana.

C) A exaltação da vida boêmia.

D) Um tom jornalístico que romantiza os fatos. Gabarito: B

 

5. O que a sequência de ações descritas (bebeu, cantou, dançou, morreu) revela sobre o estado emocional de João Gostoso?

A) Felicidade plena.

B) Descontrole mental.

C) Uma tentativa de se despedir da vida com dignidade ou alegria.

D) Aleatoriedade da vida urbana. Gabarito: C

 

6. De que forma o poema transforma um fato jornalístico em um texto literário?

A) Acrescentando adjetivos e exageros típicos da poesia.

B) Criando uma narrativa épica do cotidiano.

C) Através da escolha minimalista da linguagem e da estrutura poética.

D) O poema não possui elementos literários. Gabarito: C

 

7. O poema pode ser lido como uma denúncia social. Que aspecto ele denuncia mais fortemente?

A) A falta de policiamento na lagoa Rodrigo de Freitas.

B) O abandono das camadas populares e sua solidão.

C) O descaso com os bares na zona sul.

D) A criminalidade nos morros do Rio. Gabarito: B

 

8. Qual o papel da ironia no poema de Manuel Bandeira?

A) Ele usa ironia para enaltecer o sistema político.

B) Há ironia ao apresentar uma vida como algo que pode ser reduzido a uma pequena nota no jornal.

C) Não há nenhum tipo de ironia no texto.

D) A ironia está na linguagem culta aplicada ao cotidiano. Gabarito: B

9. Como o poema de Bandeira questiona os limites entre jornalismo e literatura?

 A) Ao apresentar um jornalista como personagem principal. B) Ao reproduzir a linguagem jornalística dentro da poesia.

C) Ao utilizar termos técnicos do jornalismo.

D) Ao adaptar o poema a um formato de entrevista. Gabarito: B

 

10. O final do poema deixa uma forte impressão no leitor. Por quê?

A) Porque retrata um final heroico.

B) Porque muda de tom e se torna otimista.

C) Porque contrasta o prazer com a tragédia, causando surpresa e reflexão.

D) Porque revela o nome verdadeiro do personagem. Gabarito: C

 


ATIVIDADE AVALIATIVA DE PORTUGUÊS - FOCO NO SPAECE

Conto: Os sete corvos

Irmãos Grimm

    Um homem tinha sete filhos e nunca tinha uma filha, por mais que desejasse. Até que, finalmente, sua mulher lhe deu esperanças de novo e, quando a criança veio ao mundo, era uma menina. A alegria foi enorme, mas a criança era franzina e miúda e, por causa dessa fraqueza, foi preciso que lhe dessem logo os sacramentos. O pai mandou um dos filhos ir correndo até a fonte, buscar água para o batismo. Os outros seis foram atrás do irmão e, como cada um queria ser o primeiro a puxar a água para cima, acabaram deixando o balde cair no fundo do poço. Aí eles ficaram assustados, sem saber o que deviam fazer, e nenhum dos sete tinha coragem de voltar para casa. Foram ficando por lá, sem sair do lugar.

        Como estavam demorando muito, o pai foi ficando cada vez mais impaciente e disse: – Na certa ficaram brincando e se esqueceram de voltar, aqueles moleques levados...

        Começou a ficar com medo de que a menininha morresse sem ser batizada e, com raiva, gritou:

        -- Tomara que eles todos virem corvos!

        Mal o pai acabou de dizer essas palavras, ouviu um barulho de asas batendo no ar, por cima da cabeça. Levantou os olhos e viu sete corvos negros como carvão. Voando de um lado para outro.

        Os pais ficaram tristíssimos, mas não conseguiram fazer nada para quebrar o encanto.

        Felizmente, puderam se consolar um pouco com sua filhinha querida, que logo recuperou as forças e cada dia ia ficando mais bonita. Durante muito tempo, ela ficou sem saber que tinha tido irmãos, porque os pais tinham o maior cuidado de nunca falar nisso. Mas um dia, ela ouviu por acaso umas pessoas comentando que era uma pena que uma menina assim tão bonita como ela fosse a responsável pela infelicidade dos irmãos.

        A menina ficou muito aflita e foi logo perguntar aos pais se era verdade que ela já tinha tido irmãos, e o que tinha acontecido com eles. Os pais não puderam continuar guardando segredo. Mas explicaram que o que aconteceu tinha sido um desígnio do céu, e que o nascimento dela não tinha culpa de nada. Só que a menina começou a ter remorsos todos os dias e resolveu que precisava dar um jeito de livrar os irmãos do encanto. Não sossegou enquanto não saiu escondida, tentando encontrar algum sinal deles em algum lugar, custasse o que custasse. Não levou quase nada: só um anelzinho como lembrança dos pais, uma garrafinha d'água para matar a sede e uma cadeirinha para descansar.

        Andou, andou, andou, cada vez para mais longe, até o fim do mundo. Aí, ela chegou junto do sol. Mas ele era quente demais e muito terrível, porque comia os próprios filhos. Ela saiu correndo, fugindo, para bem longe, até que chegou junto da lua. Mas a lua era fria demais e muito malvada e cruel. Assim que viu a menina, disse:

        -- Huuummm sinto cheiro de carne humana...

        A menina saiu correndo bem depressa, fugindo para bem longe, até que chegou junto das estrelas.

        As estrelas foram muito amáveis e boazinhas com ela, cada uma sentada em uma cadeirinha separada. Então, a estrela da manhã se levantou, deu um ossinho de galinha à menina e disse:

        -- Sem este ossinho, você não vai conseguir abrir a montanha de vidro. E é na montanha de vidro que estão os seus irmãos.

        A menina pegou no ossinho, embrulhou-o com todo cuidado num lenço e continuou seu caminho, até que chegou à montanha de vidro. A porta estava bem fechada, trancada com chave, e ela resolveu pegar o ossinho de galinha que estava guardado no lenço. Mas quando desembrulhou, viu que não tinha nada dentro do pano e que ela tinha perdido o presente que as boas estrelas tinham dado. Ficou sem saber o que fazer. Queria muito salvar os irmãos, mas não tinha mais a chave da montanha de vidro. Então, a boa irmãzinha pegou uma faca, cortou um dedo mindinho, enfiou na fechadura e deu um jeito de abrir a porta. Assim que entrou, um gnomo veio ao seu encontro e lhe perguntou:

        -- Minha filha, o que é que você está procurando?

        -- Procuro meus irmãos, os sete corvos – respondeu ela. O gnomo então disse:

        -- Os senhores Corvos não estão em casa, mas se quiser esperar até que eles cheguem, entre e fique à vontade.

        Lá em cima, o gnomo pôs a mesa para o jantar dos corvos, com sete pratinhos e sete copinhos. A irmã então comeu um pouco da comida de cada prato e bebeu um gole de cada copo. Mas no último, deixou cair o anelzinho que tinha trazido.

        De repente, ouviu-se nos ares um barulho de gritos e batidas de asas. Então o gnomo disse:

        -- São os senhores Corvos que estão chegando.

        Eram eles mesmos, com fome e com sede. Foram logo em direção aos pratos e copos. E, um por um, foram gritando:

        -- Quem comeu no meu prato? Quem bebeu no meu copo? Foi boca de gente, foi boca de gente...

        Mas quando o sétimo corvo acabou de esvaziar seu copo, o anel caiu lá de dentro. Ele olhou bem e reconheceu que era um anel do pai e da mãe deles, e disse:

        -- Quem dera que fosse a nossa irmãzinha, porque aí a gente ficava livre.

        Quando a menina, que estava escondida atrás da porta, ouviu esse desejo, apareceu de repente e todos os corvos viraram gente outra vez. Começaram todos a se abraçar e se beijar e a se fazer mil carinhos e depois voltaram para casa muito felizes.

         Fonte: Os sete corvos. In: ABREU, Ana Rosa etal. Alfabetização: Livro do aluno. Brasília, DF: Fundescola/SEF/MEC, 2000. p. 46.

 

 

QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA - CONTO: OS SETE CORVOS (IRMÃOS GRIMM)

Questão 01 – D01 Qual era o maior desejo do pai, no início do conto?

A) Que seus filhos voltassem logo da fonte

B) Ter uma filha menina
C) Que os filhos se tornassem corvos
D) Que a filha fosse batizada por um padre especial
Gabarito: B

Questão 02 – D06 Por que os meninos demoraram a voltar da fonte? 

A) Estavam perdidos na mata
B) Foram atacados por um corvo
C) Deixaram o balde cair e ficaram com medo de voltar
D) Esqueceram o caminho de casa
Gabarito: C

Questão 03 – D02 Qual foi a consequência imediata do desejo raivoso do pai? 

A) A filha desapareceu
B) Os filhos foram levados pelas estrelas
C) Os filhos se transformaram em corvos
D) A casa pegou fogo
Gabarito: C

Questão 04 – D05 O principal tema do conto é: 

A) A desobediência das crianças
B) O amor fraternal e o arrependimento
C) A raiva e seus castigos
D) A força da mãe na família
Gabarito: B

Questão 05 – D08 Qual a reação da menina ao saber da história de seus irmãos? 

A) Revolta contra os pais
B) Determinação em salvá-los
C) Desinteresse pelo passado
D) Tentou convencer os irmãos a voltarem sozinhos
Gabarito: B

Questão 06 – D11 Ao cortar o próprio dedo para abrir a porta, a menina demonstra: 

A) Vaidade
B) Pessimismo
C) Altruísmo e coragem
D) Desejo de vingança
Gabarito: C

Questão 07 – D03 O ossinho dado pelas estrelas simboliza: 

A) A fé cega da menina
B) A ajuda mágica concedida pela bondade
C) O sofrimento dos corvos
D) O medo da morte
Gabarito: B

Questão 08 – D12 A expressão “foi boca de gente” repetida pelos corvos indica: 

A) Suspeita e surpresa
B) Tristeza e fome
C) Alívio e esperança
D) Desespero e medo
Gabarito: A

Questão 09 – D09 Pode-se concluir que a irmã tem como maior qualidade: A) Persistência e bravura
B) Beleza e simpatia
C) Habilidade com magia
D) Desejo de ser famosa
Gabarito: A

Questão 10 – D07 O uso da expressão “voando de um lado para o outro” no trecho que descreve os corvos simboliza: 

A) O fim da esperança
B) A liberdade dos filhos
C) A confusão e a transformação
D) A chegada da tempestade
Gabarito: C

Questão 11 – D04 Que tipo de narrador predomina no conto? 

A) Personagem protagonista
B) Observador onisciente
C) Narrador testemunha
D) Narrador em primeira pessoa
Gabarito: B

Questão 12 – D02 Por que os pais escondem da filha a existência dos irmãos? 

A) Tinham esquecido dos filhos
B) Tinham medo de que ela fugisse
C) Tinham vergonha do que aconteceu
D) Para poupá-la do sofrimento
Gabarito: D

Questão 13 – D10 O trecho "mas a criança era franzina e miúda" tem como objetivo: 

A) Causar pena da criança
B) Indicar a necessidade do batismo urgente
C) Mostrar que ela morreria cedo
D) Justificar a ausência dos irmãos
Gabarito: B

Questão 14 – D06 Que obstáculo a menina encontra no fim da jornada? 

A) Um abismo profundo
B) Uma montanha de gelo
C) Uma montanha de vidro sem chave
D) Um castelo encantado
Gabarito: C

Questão 15 – D01 Qual o papel do gnomo na narrativa? 

A) Guardião dos corvos
B) Criador do anel da menina
C) Guia e ajudante no momento final
D) Príncipe encantado
Gabarito: C

Questão 16 – D05 Qual valor está presente na atitude final da irmã? 

A) Autonomia
B) Vingança
C) Comprometimento com a família
D) Desapego
Gabarito: C

Questão 17 – D13 O anel jogado no copo tem a função de: 

A) Enfeitar o ambiente
B) Testar a magia da comida
C) Mostrar aos irmãos quem os procurava
D) Provar que a menina era uma princesa
Gabarito: C

Questão 18 – D11 Pode-se afirmar que o conto critica: 

A) A infidelidade conjugal
B) O egoísmo das crianças
C) O excesso de rigidez dos pais
D) O poder dos animais
Gabarito: C

Questão 19 – D08 O encontro com o sol, a lua e as estrelas mostra: 

A) O fim da esperança
B) A coragem da menina diante do desconhecido
C) O fim da magia
D) A volta para casa
Gabarito: B

Questão 20 – D09 Ao final da narrativa, os personagens experimentam: 

A) Medo e perseguição
B) Traição e injustiça
C) Alívio e reconciliação
D) Castigo e raiva
Gabarito: C

Entendendo o conto:

01 – Quem são as personagens principais? E as personagens secundárias?

      As personagens principais são a mãe, o pai, os sete filhos e a menina. As secundárias são o Sol, a Lua, as estrelas, a Estrela D’Alva e o anãozinho.

02 – Quais são os cenários onde a história se passa? É possível descrevê-los?

      Inicialmente, a história se passa no local onde a família vivia, que ficava perto de uma fonte. Não há elementos suficientes para descrevê-lo. Depois, a menina chega ao fim do mundo, onde estão o Sol, a Lua e as estrelas. Ela termina na Montanha de Cristal, onde vivem seus irmãos. Este local tem um portão que pode ser aberto com um osso e tem um anão como guardião.

03 – Quem está narrando esse conto? Um narrador-personagem ou um narrador-observador?

      Um narrador-observador.

04 – Ele é narrado em 1ª ou em 3ª pessoa?

      É narrado em 3ª pessoa.

05 – O que acontece na história (qual é seu enredo)?

      Um casal que tinha sete filhos homens, esperava o nascimento de sua primeira filha, no dia em que os meninos foram buscar água para o batismo da recém-nascida, que era muito fraca, uma maldição lançada pelo pai os transformou em corvos. A menina cresceu sem saber sobre a história dos irmãos e quando a descobriu saiu pelo mundo em busca deles. No percurso, ganhou um objeto mágico (um osso) da Estrela d’Alva, capaz de abrir o portão da Montanha de Cristal, lugar no qual os irmãos viviam. Ao perder o objeto, cortou um pedaço de seu dedo para poder entrar no local. O reencontro transformou os corvos em humanos novamente e todos ficam felizes e voltam para casa.

06 – Qual é o momento de maior tensão na narrativa (clímax)?

      O clímax ocorre quando a menina perde o ossinho que ganhou da Estrela d’Alva com o qual abriria o portão da Montanha de Cristal onde seus irmãos viviam.

07 – Como o problema se resolve (qual é o desfecho)?

      O problema se resolve com a menina cortando um pedaço do próprio dedo para servir de chave e abrir o portão.

08 – Na sua opinião, os diálogos são importantes na história?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os diálogos representam a fala das personagens, o que aproxima o texto do leitor, conduzindo a narrativa para o momento em que é feita a leitura.

09 – Que conflito impulsionou a trama da narrativa?

a)   O casal não conseguia ter uma filha, apenas meninos.

b)   A menina nasceu com a saúde debilitada.

c)   A falta de água para batizar a menina.

d)   As crianças não queriam uma irmã.

10 – Releia um trecho do texto: “Mas, ao mesmo tempo, ficaram muito preocupados, pois a recém-nascida era pequena e fraquinha [...]”. O que explica a preocupação dos pais?

a)   Eles não acreditavam que a criança sobreviveria.

b)   Eles temiam que a criança ficasse muito pequena.

c)   Eles acreditavam que a criança seria muito magrinha.

d)   Eles tinham receio de que a criança não se desenvolvesse.

11 – As formas verbais “caiu”, “mandou” e “falou” transmitem ideia de:

a)   Tempo futuro.

b)   Tempo presente.

c)   Tempo passado.

d)   Situação atemporais.

12 – No trecho: “Os meninos ficaram sem saber o que fazer”, a expressão destacada indica que os meninos estavam:

a)   Amedrontados.

b)   Encantados.

c)   Ansiosos.

d)   Confusos.

13 – Quais personagens são citadas no trecho da história?

a)   Um homem e seus sete filhos.

b)   Sete corvos e um bebê recém-nascido.

c)   Um homem, seus sete filhos e uma recém-nascida.

d)   Um homem, seus sete filhos, uma mulher e uma recém-nascida.

 

  

Conto: O ganso de ouro

O ganso de ouro

            Irmãos Grimm

        Era uma vez um homem que tinha três filhos. Os dois mais velhos eram tidos como inteligentes e espertos, ao passo que o caçula, todos o consideravam um bobalhão e só o chamavam de João Bocó.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM1FssXPgNWCNwhx-J1oAyf-JWdjzlFsGDQMZBw7TqJ_bgE6s9SKOVsyUpRQZ_IY9swrWxpdQr-7p7cVj9O3A7LIs5sRtSp3HyQs3Zb3g1s_A1W2esUs9Y-w-_6pNTd7CI2pCczh1ZVDu2M3Y-fqPTyzHIukzzFHEcW0LOPNK2l6HkiWCRARVQjgx6fw4/s320/Simpleton_finds_The_Golden_Goose_-_Project_Gutenberg_eText_15661.jpg

        Um dia, o filho mais velho precisou ir buscar lenha na floresta. A mãe lhe preparou um lanche com um delicioso bolo e uma garrafa de vinho, para que ele não sentisse fome nem sede.

        Quando ia entrando na mata, o moço encontrou um velho grisalho que lhe desejou bom-dia e pediu:

        -- Por favor, me dê um pedacinho do seu bolo e um gole de sua garrafa. Estou morrendo de fome e sede.

        -- Era só o que faltava! — respondeu ele com maus modos. — Se eu lhe der, o que é que sobra para mim? – e, dando-lhe as costas, afundou-se na mata. Mais adiante, quando começou a golpear uma árvore, errou o golpe e feriu-se no braço. Então foi obrigado a voltar para casa, sem trazer um cavaquinho que fosse, sem desconfiar que o acontecido foi por artes do velho grisalho, que era mágico.

        No dia seguinte, o segundo filho foi à floresta buscar lenha. Também para ele, a mãe preparou um bom lanche com bolo e vinho e, assim como aconteceu ao irmão, quando entrou na mata, encontrou o velho grisalho que lhe pediu um pedaço de bolo e um gole de vinho.

        -- Essa é boa! Pensa que vou repartir com um velho vagabundo o que posso comer sozinho? – respondeu o rapaz continuando a andar.

        E não teve melhor sorte que o irmão. Mal começou a golpear uma árvore, a lâmina — por alguma magia que o velho fez – resvalou e o feriu no pé. E lá se foi ele de volta para casa, mancando, sem trazer sequer um galhinho seco.

        No outro dia, João Bocó pediu ao pai que o deixasse buscar lenha na mata.

        -- De jeito nenhum! – respondeu ele. – Se seus irmãos se machucaram, o que acontecerá a um bobo e desastrado como você?

        Mas João Bocó tanto amolou, que o pai acabou cedendo.

        -- Está bem, vá! Se lhe acontecer alguma coisa, tanto melhor! Quem sabe se assim você toma jeito!

        E ele partiu para a floresta, levando de lanche apenas um pãozinho e uma garrafa de água. Lá chegando, encontrou o mesmo velho grisalho que lhe disse “bom dia” e pediu um pedacinho de bolo e um gole de vinho.

        -- Só tenho um pãozinho e uma garrafa de água. Mas o que é meu é seu. Vamos comer juntos – e sentando-se num tronco caído, João Bocó abriu a sacola. Então arregalou os olhos surpresos. O que encontrou dentro dela foi um saboroso bolo e uma garrafa de vinho. “Como a mãe foi boazinha!”, pensou, sem se dar conta de que aquilo foi magia do velho. Comeram os dois com grande apetite e o velho disse:

        -- Quem tem um bom coração, como você, e não hesita em dividir com os outros o pouco que tem, bem merece uma sorte melhor. Está vendo aquela árvore ali adiante? Entre suas raízes, encontrará um presente meu que o fará muito feliz – assim falando, desapareceu.

        João Bocó correu para a árvore e encontrou aninhado entre suas altas raízes uma beleza de ganso, cujas penas eram de ouro puro. Com ele debaixo do braço, resolveu sair pelo mundo em busca de aventuras, em vez de voltar para casa onde era tão pouco querido. Andou, andou e, à tardezinha, chegou a uma estalagem, onde resolveu passar a noite.

        Ora, acontecia que a dona da casa tinha três filhas, três mocinhas abelhudas que, mal viram o ganso de ouro, decidiram que, custasse o que custasse, haveriam de ter algumas de suas peninhas tão lindas. A mais velha ficou espionando e, quando viu o rapaz sair, entrou no quarto dele, aproximou-se devagarinho do ganso e agarrou-o. Foi só fazer isso, ficou com uma das mãos presas nele, sem poder se libertar. Logo depois chegou a outra e, vendo a irmã agarrada ao ganso, pensou: “Se ela pensa que as penas são só dela, engana-se!” e puxou-a pelo vestido. Com isso, ficou com uma das mãos grudada na irmã. Finalmente, com passos de lã, chegou a mais moça. As outras pediram aflitas:

        -- Pelo amor de Deus, não chegue perto de nós!

        Isso só serviu para deixar a mocinha desconfiada.

        -- Querem me passar para trás, heim? – assim dizendo, puxou a segunda das irmãs pela mão e ficou presa também. E todas as três tiveram que passar a noite ao lado do ganso.

        No outro dia bem cedo, João Bocó partiu com seu ganso debaixo do braço, sem nem ligar para as moças. As coitadas, uma presa à outra, foram obrigadas a segui-lo de um lado para outro, para cima e para baixo, onde quer que ele fosse, e como andava ligeiro o danado!

        Um padre que vinha vindo, ao ver passar aquela estranha procissão, parou boquiaberto.

        -- Mas que é isso, moças! Não têm vergonha? Onde já se viu correr assim atrás de um rapaz! — e decidido a detê-las, agarrou a última pelo braço. O resultado é que não pôde mais tirar as mãos do braço dela e, bem contrariado, teve que acompanhar o bando.

        Nesse meio tempo, o sacristão passou por ali e ficou admirado ao ver o padre correndo atrás das moças.

        -- Senhor padre! — chamou ele. — Onde vai com tanta pressa? Esqueceu que temos um batizado hoje? – e agarrou-o pela batina, ficando preso também.

        Agora eram cinco em fila atrás de João Bocó, que não dava sinais de querer parar. Mais adiante, cruzaram com dois robustos camponeses que vinham voltando da lavoura. Aos gritos, o padre pediu-lhes, por favor, que libertassem ele e o sacristão com um bom puxão.

        -- Lá vai! – disseram eles. E largando a enxada arregaçaram as mangas e agarraram o sacristão. Só o que conseguiram, foi ficarem presos também. E todos os sete, trotando atrás de João Bocó, chegaram enfim a uma cidade onde vivia uma princesa tão séria e carrancuda, que jamais alguém a viu sorrir. Em desespero de causa, o rei mandou proclamar por todo o reino que daria a filha em casamento ao primeiro que a fizesse rir.

        João Bocó soube disso e dirigiu-se ao palácio real. Mas nem precisou entrar. A princesa estava na janela, de queixo na mão, cara sombria olhando a rua. Quando viu o rapaz com toda aquela gente em fila atrás dele, as moças chorando, o padre mancando, o sacristão rezando e os camponeses reclamando, desatou a rir com tanto gosto, que parecia não poder parar mais. Então, acabou-se o encanto. Os prisioneiros de João Bocó de repente se viram livres e só pensaram em uma coisa: voltar para casa deles o mais depressa possível.

        Diante de tal sucesso, João Bocó não titubeou em reclamar a mão da princesa. Mas o rei, que não gostou nada do pretendente, depois de muito discutir concordou em dar-lhe a filha com uma condição: o rapaz tinha que trazer alguém que fosse capaz de comer todo o pão do reino.

        João Bocó pensou logo no velho da floresta e foi procurá-lo ao pé da árvore onde havia achado o ganso. O que encontrou foi um homem enorme, com a cara mais triste deste mundo. E quando perguntou a causa de tamanha tristeza, ele respondeu:

        -- Ai de mim! Estou com tanta fome que acho que vou morrer! Acabei de comer cinco fornadas de pão e fiquei na mesma! Será que vou levar a vida apertando o cinto para enganar a fome?

        “É o homem que eu preciso!”, pensou João Bocó. E convidou-o a ir com ele ao palácio do rei, prometendo que encontraria lá o suficiente para matar a fome por três meses. E, de fato, encontraram diante do palácio uma montanha de pão feita com toda a farinha que puderam encontrar no reino. O homem da floresta subiu em cima dela e pôs-se a comer com tal voracidade que, à tardezinha, a montanha já não existia. Então João Bocó reclamou novamente a noiva prometida.

        Mas o rei, que continuava não querendo saber de um genro que, além de pobre, tinha o apelido de João Bocó, veio com nova exigência: só daria a filha se o moço lhe trouxesse um barco que andasse tanto em terra como na água.

        João Bocó voltou à floresta e, desta vez, encontrando o velho mágico em pessoa, explicou-lhe a situação e disse o que queria.

        -- Quem ajuda os outros merece ser ajudado! – o velho disse isso, piscou o olho e desapareceu, deixando no seu lugar o barco exigido.

        Quando o rei viu o rapaz chegar com o barco navegando em chão enxuto, compreendeu que não havia mais jeito. Concedeu-lhe a mão da filha e o casamento realizou-se. Dizem que nunca houve um casal tão feliz nem alguém tão sorridente como a esposa de João Bocó.

Contos de Grimm. Adaptação de Maria Heloisa Penteado. São Paulo: Ática, 1989. p. 23-30.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 12-14.

Questões de múltipla escolha – O Ganso de Ouro (Irmãos Grimm)

Questão 01 – D01
Qual é a principal característica de João Bocó, que o diferencia de seus irmãos?
A) Inteligência lógica
B) Generosidade e humildade
C) Coragem para enfrentar monstros
D) Sabedoria para resolver enigmas

Questão 02 – D06
O que causa o ferimento dos dois irmãos mais velhos na floresta?
A) Um acidente natural durante o corte de lenha
B) A má sorte herdada da família
C) Uma armadilha montada por João Bocó
D) A magia do velho grisalho como castigo pela grosseria

Questão 03 – D02
Qual o papel do velho grisalho na história?
A) Um antagonista disfarçado
B) Um mensageiro do rei
C) Um ser mágico que recompensa atitudes nobres
D) Um caçador que se perdeu na floresta

Questão 04 – D05
Qual é o objetivo principal da narrativa?
A) Ensinar a cortar lenha com segurança
B) Criticar os casamentos arranjados
C) Transmitir valores como generosidade e humildade
D) Mostrar a importância da riqueza

Questão 05 – D08
Quando João Bocó divide seu lanche com o velho, o que acontece?
A) Ele é enviado para casa sem a lenha
B) O lanche se transforma magicamente em bolo e vinho
C) Ele se perde na floresta
D) O velho desaparece sem agradecer

Questão 06 – D09
Que consequência teve a bondade de João Bocó?
A) Foi preso por roubo de ganso
B) Recebeu um ganso comum
C) Ganhou um ganso de penas de ouro
D) Teve que voltar para casa de mãos vazias

Questão 07 – D11
O que pode-se inferir do comportamento das filhas da estalajadeira?
A) Elas tinham inveja do irmão mais velho
B) Queriam ajudar João Bocó a escapar
C) Eram gananciosas e movidas pela curiosidade
D) Estavam sendo controladas por magia

Questão 08 – D13
O que demonstra o fato de todas as pessoas ficarem presas ao ganso?
A) O ganso era amaldiçoado
B) Era uma armadilha de João Bocó
C) Era um teste mágico de caráter
D) Era um efeito encantado por ganância

Questão 09 – D07
Qual o efeito de João Bocó caminhar com todos presos ao ganso?
A) Ele perde o controle da situação
B) Provoca o riso da princesa, quebrando o encanto
C) É expulso da cidade
D) Assusta os moradores e foge

Questão 10 – D12
A princesa começa a rir porque:
A) Gosta de João Bocó desde o início
B) O rei obriga-a a casar
C) A cena da procissão é cômica e inesperada
D) Está sob o efeito de um feitiço

Questão 11 – D03
Ao dizer “Quem tem um bom coração, como você...”, o velho mostra:
A) Que só ajuda os jovens fortes
B) Que é um impostor
C) Que valoriza atitudes solidárias
D) Que prefere quem divide riquezas

Questão 12 – D10
A repetição da expressão “ficou preso” na narrativa tem como efeito:
A) Criar suspense
B) Indicar humor e exagero na situação
C) Demonstrar a força do ganso
D) Indicar a maldade de João Bocó

Questão 13 – D04
O rei impõe condições ao casamento porque:
A) Quer preparar uma grande festa
B) Acredita na superioridade da nobreza
C) Não quer que sua filha case com um homem simples
D) Tem medo do velho da floresta

Questão 14 – D01
A atitude final do rei revela:
A) Humildade e aceitação
B) Resistência à mudança
C) Preconceito e relutância
D) Justiça e equilíbrio

Questão 15 – D06
A estrutura do conto apresenta:
A) Introdução, desenvolvimento e conclusão com transformação do herói
B) Exposição, tese e argumentos
C) Análise histórica do feudalismo
D) Uma carta aberta com crítica social

Questão 16 – D08
Qual das falas mostra uma ironia na postura do pai de João Bocó?
A) “De jeito nenhum! Se seus irmãos se machucaram, o que acontecerá a um bobo como você?”
B) “Se lhe acontecer alguma coisa, tanto melhor!”
C) “Está bem, vá!”
D) “Volte logo, meu filho!”

Questão 17 – D09
O personagem João Bocó representa, no conto:
A) O vilão disfarçado
B) O herói humilde que triunfa pela bondade
C) Um ser mágico transformado em humano
D) O narrador observador da história

Questão 18 – D11
Qual é a crítica social presente na história?
A) Ao poder dos reis
B) Ao desprezo pelos mais pobres e humildes
C) À magia e superstições
D) Ao casamento por interesse

Questão 19 – D02
Por que o nome "João Bocó" é significativo?
A) Porque o personagem é realmente ingênuo até o fim
B) Para ironizar o preconceito que sofre e mostrar sua verdadeira nobreza
C) Porque ele tem dificuldades cognitivas
D) Por ser o único que não queria riquezas

Questão 20 – D05
A moral do conto pode ser interpretada como:
A) A esperteza vence a bondade
B) A realeza é sempre justa
C) A simplicidade e generosidade são recompensadas
D) A pobreza é sinônimo de azar

Gabarito:

  1. B

  2. D

  3. C

  4. C

  5. B

  6. C

  7. C

  8. D

  9. B

  10. C

  11. C

  12. B

  13. C

  14. C

  15. A

  16. B

  17. B

  18. B

  19. B

  20. C


Entendendo o conto:

01 – Como os irmãos mais velhos de João Bocó são caracterizados no início da história?

      Os irmãos mais velhos são tidos como inteligentes e espertos, em contraste com João Bocó, que é considerado um bobalhão.

02 – Qual foi a atitude dos dois primeiros irmãos ao encontrarem o velho grisalho na floresta e qual foi a consequência de suas ações?

      Ambos os irmãos mais velhos foram rudes e egoístas, negando comida e bebida ao velho. Como consequência, ambos se machucaram enquanto tentavam cortar lenha e voltaram para casa sem nada.

03 – O que João Bocó levava de lanche para a floresta e o que ele encontrou em vez disso, graças ao velho?

      João Bocó levava apenas um pãozinho e uma garrafa de água. Em vez disso, encontrou um saboroso bolo e uma garrafa de vinho, resultado da magia do velho.

04 – Qual presente mágico João Bocó encontrou na raiz da árvore e o que ele decidiu fazer com ele?

      João Bocó encontrou um ganso com penas de ouro puro. Em vez de voltar para casa, ele decidiu sair pelo mundo em busca de aventuras.

05 – O que aconteceu com as três filhas da dona da estalagem quando tentaram pegar as penas do ganso de ouro?

      As três filhas ficaram misteriosamente grudadas umas às outras e ao ganso, sendo obrigadas a seguir João Bocó.

06 – Quem mais se juntou à fila de pessoas grudadas seguindo João Bocó e por quê?

      Um padre que tentou repreender as moças, um sacristão que tentou falar com o padre, e dois camponeses que tentaram libertar o padre e o sacristão também ficaram grudados à corrente.

07 – O que fez a princesa, conhecida por nunca sorrir, rir pela primeira vez?

      A princesa riu ao ver a cena de João Bocó com toda aquela gente grudada uns aos outros, em situações engraçadas e desesperadas, seguindo-o pela rua.

08 – Quais foram as duas condições impostas pelo rei para que João Bocó pudesse se casar com a princesa?

      As duas condições foram: primeiro, João Bocó deveria trazer alguém capaz de comer todo o pão do reino; segundo, ele deveria trazer um barco que andasse tanto na terra quanto na água.

09 – Como João Bocó conseguiu cumprir a primeira condição imposta pelo rei?

      João Bocó encontrou o velho da floresta novamente, que havia se transformado em um homem faminto capaz de comer montanhas de pão, e o levou ao palácio para devorar todo o pão do reino.

10 – Quem ajudou João Bocó a cumprir a segunda condição do rei e qual foi o resultado final da história?

      O velho mágico ajudou João Bocó a cumprir a segunda condição, deixando no seu lugar o barco que andava tanto na terra quanto na água. Diante disso, o rei permitiu o casamento de João Bocó com a princesa, e dizem que eles foram um casal muito feliz.

ATIVIDADES DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO

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