ATIVIDADE
COMPLEMENTAR DAS HABILIDADES PORTUGUÊS- 8° e 9° ano
ü
D5 - Identificar o
tema ou
assunto de
um texto
Leia o texto
abaixo. Muito antes
do celular
Basta olhar com um pouquinho de atenção para o mundo à nossa volta e fica fácil
perceber: as tecnologias de comunicação estão cada vez mais presentes em nossas vidas. Telefones celulares com mil e uma
funções, internet rápida, tablets,
conexão sem fio... enviar e receber informações é o que está por trás de todas
essas invenções.
Cerca de 400 anos atrás, para uma mensagem
sair de um lugar
e chegar a outro, ela precisava ser escrita
em um papel, que era transportado por um mensageiro do lugar onde a coisa aconteceu até o lugar onde estava a
pessoa que seria informada sobre aquilo.
Uma
das maiores invenções humanas, o sistema de correios – surgido na Inglaterra no final do século 17 – permitiu dividir os custos de todas as
mensagens trocadas, pois o mesmo mensageiro podia entregar vários bilhetes.
[...] No mesmo século, a invenção dos jornais tornou possível receber
informações sobre muitas coisas diferentes, que haviam acontecido em lugares
diversos. Todas eram transmitidas ao
mesmo tempo, graças a uma central (o jornal) que recebia
cartas de correspondentes em diversos lugares,
o tempo todo.
Só
que, apesar desses dois grandes avanços na forma como as informações podiam ser
compartilhadas, as mensagens ainda dependiam da velocidade dos meios de
transporte para chegar ao seu destinatário, fosse uma pessoa ou
um jornal. A saída inovadora e revolucionária para esse problema foi a invenção
da telegrafia (tele quer dizer “a distância”, e grafia significa “escrita”).
Foram elaborados sistemas de semáforos em que letras são formadas por
bandeirolas dispostas de maneiras específicas. [...]
A partir do final do século 18, na França, foram instaladas “linhas” de
semáforos, capazes de transmitir mensagens ao longo de centenas de quilômetros. [...]
Já em meados do século 19, a descoberta da indução eletromagnética permitiu ligar dois pontos muito distantes por um fio
condutor de eletricidade, dando origem à telegrafia por fio. [...] Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/muito-antes-do-celular/>. Acesso em: 26 ago. 2013. .
01.
Qual é o assunto desse texto?
A) A evolução das tecnologias
de comunicação. B) A forma de funcionamento do
telégrafo.
C) A importância das tecnologias de
comunicação. D) A invenção do sistema de correios.
Leia o texto
abaixo. Leia entrevista com professor que fez
dicionário com definições de crianças
Confira
abaixo entrevista com Javier Naranjo, que reuniu definições dadas por crianças
para diferentes palavras. O resultado foi o livro “Casa das Estrelas”,
publicado no Brasil pela editora Foz.
Folha
- Essas definições poderiam ser as mesmas se fossem dadas por crianças de
outros países, como Índia, China, Noruega?
Apenas
começo a explorar palavras (razão e sentimentos) com crianças de outros países
e sou tomado pela sensação, quase certeza, de que ser criança é igual em todas
as línguas e em todos os países. Entendo que ser criança é uma forma de estar
no mundo. E isto – neles – é o mais comum e o mais profundo. As crianças
sonham, imaginam, ocupam a terra com seus jogos tão sérios e sua inocência. Com
seu olhar fresco. [...]
E
em todos os lugares (uns mais, outros menos) sua voz é menosprezada. Por essa
condição de serem crianças, creio que as definições poderiam ser as mesmas em
todos os lugares, porque seu olhar é o mesmo: agudo e sem complacências. Mudam,
isso sim, situações particulares de cada país, e as crianças dão também sua voz
para falarmos dessas situações.
Folha
- O que você achou das ilustrações que o livro ganhou?
As ilustrações de Lara Sabatier
acompanham muito bem o livro, porque dialogam o tempo todo com as vozes das
crianças. Ela fez várias coisas de que gostei muito: não são propriamente
ilustrações para crianças, às vezes, em outras publicações os traços são
infantilizados para torná-los, digamos, compreensíveis, menosprezando a
inteligência das crianças. Desta vez não.
São ilustrações que chegam a todos e com
outra aposta muito interessante: Lara em cada letra do dicionário faz uma
história, é seu traço, é claro, mas nele há uma narrativa específica para cada
uma das seções do livro. Linguagem simples e direta, estilo que se conta em
pequenos relatos.
02. Qual
é o assunto desse texto?
A)
A história de vida de Javier Naranjo. B) A
produção do livro de Javier Naranjo.
C)
As ilustrações de um dicionário. D) As palavras usadas
por crianças.
Leia o texto abaixo.
Quais
alimentos foram trazidos ao Brasil pelos
japoneses? |
Pensou em um festival de sushis e sashimis? Pense maior. No total, os japoneses trouxeram |
mais de 50 tipos de alimentos ao Brasil. Os primeiros provavelmente foram as variedades de |
caqui doce e a tangerina poncã,
que chegaram nos anos 20. Mas foi a partir
da década de
1930 |
que a maioria dos
novos gêneros aportou por aqui. O
cenário era favorável aos agricultores japoneses: comprando ou arrendando
lotes de terras das fazendas cafeeiras falidas após a crise
da Bolsa de Nova York,
os pequenos |
proprietários dedicaram-se a uma variedade de culturas que
não eram populares no Brasil. |
Muitos imigrantes traziam mudas
junto com suas
bagagens nos navios. |
Foi o caso do morango e até mesmo
de um tipo
de fruta insuspeita: a uva-itália, que
apesar |
de
ser italiana, como
o nome entrega, pintou no Brasil
por mãos japonesas, na década de 1940. A coisa era mais fácil
quando vinha por meios oficiais, via acordos de cooperação entre
os dois |
países. De tempos em tempos, o governo nipônico liberava sementes para cultivo no Brasil, |
como as da maçã
Fuji, em 1971.
Junto com as comidas “inéditas”, os japoneses trouxeram |
técnicas para ampliar
a escala de produção de gêneros alimentícios já presentes no país, mas |
ainda restritos ao esquema de fundo
de quintal, como
a alface, o tomate, o chá preto,
a batata e o emblemático exemplo da produção de
frangos e ovos. |
A avicultura brasileira apenas ensaiava um voo de galinha até
a década de 1930. |
A atividade só decolou de vez com a importação de aves-matrizes do Japão e com a |
experiência dos imigrantes japoneses nas granjas |
Fonte: Revista Superinteressante. pág.59. Edição 246 – Dezembro. 2007
03. Qual
o assunto principal desse texto?
A) A contribuição da cultura
alimentícia dos japoneses nos pratos
típicos brasileiros.
B) A identificação dos alimentos japoneses trazidos por eles
para o Brasil.
C) O aprimoramento das técnicas japonesas de produção de gêneros
alimentícios pelos brasileiros.
D)
O uso e a mistura de alimentos japoneses na culinária brasileira.
Leia o texto
abaixo. Passo a passo
— A hidratação deve ser feita antes, durante e após a
caminhada.
— A desidratação causa diminuição de 30% no rendimento do
praticante.
— Gestantes e pessoas na terceira idade têm de tomar mais
cuidado com a hidratação
— Não espere ficar com sede para beber água. A sede é o
primeiro sinal de desidratação.
— Em até 60 minutos de caminhada, beber somente água é o
suficiente.
— Se a caminhada ultrapassar os 60 minutos, a ingestão de
água-de-coco é recomendada.
— Nunca faça uma caminhada em jejum. Por serem ricas em fibras
e terem carboidratos de baixo índice glicêmico, as frutas são o alimento mais
recomendado para antes da prática. Deixe o café da manhã, o almoço ou o jantar
para depois.
— É preciso tomar cuidado ao ouvir música no caminho. A
distração pode causar acidentes.
— Prefira roupas leves e claras para caminhar. - Evite caminhar
em lugares poluídos e debaixo de sol forte [...].
Fonte: Folha equilíbrio, São Paulo, 9 mar. 2006, p
04. O texto acima trata principalmente de
A) o cuidado com a
hidratação ao fazer caminhada.
B) orientações
para fazer uma caminhada adequada.
C) os benefícios da caminhada para a saúde.
D) recomendações para gestantes e idosos sobre
hidratação.
ü D6
- Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
Leia o texto abaixo. Do
bonde ao automóvel
Depois
das primeiras locomotivas, veio o bonde, um veículo elétrico muito usado para o
transporte público. No Brasil, o bonde foi muito comum nas principais cidades.
Hoje, poucos ainda funcionam. O mais charmoso deles é o que vai até o alto do
bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. É um passeio superlegal,
experimente! Em 1863, surgiu o metrô. Foi uma revolução e tanto. Afinal, os
vagões do metrô andavam por baixo da terra! Hoje, nas grandes cidades, o metrô
é a melhor forma de transporte, porque não polui o ar e com ele você fica longe
dos terríveis congestionamentos de trânsito. Mas, em matéria de transporte, o
grande passo mesmo foi dado pelo alemão Karl Benz, que inventou o carro, em
1885. Mas era tão caro, tão caro, que só em 1908 as pessoas puderam começar a
comprá-lo.
Disponível em: . Acesso em: 14 jan. 2010
05. Nesse texto, a frase que apresenta uma opinião é:
A) “Depois das primeiras
locomotivas, veio o bonde,...”. (ℓ. 1)
B) “... o bonde foi muito
comum nas principais cidades.”. (ℓ. 2)
C) “É um passeio
superlegal,...”. (ℓ. 4)
D) “Em 1863, surgiu o
metrô.”. (ℓ. 4)
Leia o texto abaixo.
Cerca
de 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar por dia – 84 milhões
deles estão desnutridos. Um terço da população não sabe o que é água encanada e
mais da metade não tem acesso a hospitais. Sem garantias básicas, o continente
vira ninho de conflitos de terra, ditaduras e terroristas que podem agir na
Europa ou nos EUA. (...) Com tantos problemas, nada melhor que receber ajuda do
resto do mundo, certo? Pois é no meio dessa empolgação para fazer a pobreza
virar história que o economista queniano James Shikwati grita para o mundo:
“Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África”.
Fonte:
Revista Superinteressante, edição 240- junho;2007,p. 87.
06.
Nesse texto, qual trecho apresenta uma opinião?
A) “...315 milhões de africanos vivem
com menos de um dólar... “ (ℓ. 1).
B) “...84 milhões deles estão
desnutridos.” (ℓ. 1-2).
C) “Um terço da população não sabe o que
é água encanada...” (ℓ. 2).
D) “Pelo amor de Deus, parem
de ajudar a África.” (ℓ. 7-8).
Leia o texto abaixo. Sou contra a redução da
maioridade penal
A
brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da
redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos
previstas em lei ou do sistema de aplicação das leis? É necessário também
pensar nos porquês da violência já que não há um único crime.
De
qualquer forma, um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento só
pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa
sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos
que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que
defendemos. Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais.
Em nenhum lugar do mundo
houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema
penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais quadros para o
crime. Além disso, nosso sistema penal como está não melhora as pessoas, ao contrário,
aumenta sua violência.
O
Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança
privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não
está só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade
penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou
contra porque sei que a possibilidade de sobrevivência e transformação destes
adolescentes está na correta aplicação do ECA. Lá estão previstas seis medidas
diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora
não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo crime para, então,
querer fazer mau uso da lei. Para fazer o bom uso do ECA é necessário dinheiro,
competência e vontade.
Sou
contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser
responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o
problema, desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes
que chocam a opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não
reflete o tema seriamente.
Problemas
complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas.
Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político
de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não
precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá. A decisão
agora é nossa: se queremos construir um país com mais prisões ou com mais
parques e escolas. Fonte: ROSENO, Renato.
Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos Centros de
Defesa da Criança e do Adolescente.
07. Nesse texto, há uma
opinião no seguinte trecho:
A) “O Brasil tem 400 mil
trabalhadores na segurança pública...” (ℓ. 14).
B) “ No [ECA] estão
previstas seis medidas diferentes para a responsabilização...” (ℓ. 19-20).
C) “Precisamos
de inteligência, orçamento e [...] um projeto ético [...]que valorize a vida. ”
(ℓ. 28-29).
D) “... para uma população
que supera 171 milhões de pessoas. “ (ℓ. 15).
Leia o texto abaixo. Nunca foi tão fácil secar
uma espinha
A gente
acha que cuidar da pele dá trabalho. Que nada! Chato mesmo é encarar aquela
espinha que insiste em aparecer na cara da gente nas horas mais impróprias: o
primeiro dia de aula ou o encontro com o menino que a gente está a fim. Pele
bem cuidada dá uma levantada incrível no visual, né? Então, mãos à obra com a
linha Clearskin da Avon, que tem oito produtos que facilitam a nossa vida. Além
de combaterem a acne (eles são feitos com ácido glicólico, um poderoso derivado
da cana-de-açúcar), eles deixam a pele super hidratada.
Disponível em: . Acesso: 22 fev. 2018
08. O trecho abaixo que revela uma opinião é
A) “A gente acha
que cuidar da pele dá trabalho. Que nada!”. (ℓ. 1)
B) “... eles são feitos
com ácido glicólico, um poderoso derivado da cana-de-açúcar” (ℓ. 5 - 6)
C) “ Então, mãos à obra
com a linha Clearskin da Avon...” (ℓ. 4)
D) “... oito produtos que
facilitam a nossa vida” (ℓ. 5)
ü D3
- Inferir o sentido de palavra ou expressão.
Leia o texto abaixo.
09.
No último quadrinho desse texto, a palavra “transfigurando” tem o mesmo
sentido de
A) melhorando. B) modificando. C) queimando.
D) refrescando.
Leia o texto abaixo.
É
verdade que o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem?
Não
é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o
mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de banana
(105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do super calórico tamarindo (230
calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas
lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da
polpa. [...]
O
famoso açaí “na tigela”, popular na região Sudeste, é preparado justamente com
essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado
de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de
calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem
louco. Vale a pena comer açaí de vez em quando, porque ele é super nutritivo.
[...]
10. O termo em destaque no trecho “... não entre na neura...”
(ℓ. 8 - 9) significa
A)
algo que incomoda. B) ideia fixa. C) limitação. D) mania de perseguição.
Leia
os textos abaixo.
Peixe
para o bem do cérebro
Tem
gente que não pode ouvir falar em óleo de fígado de bacalhau. Tudo bem que na
vida existem coisas, digamos, mais saborosas. Mas, na maioria dos casos, a má
impressão se deve a um trauma de infância, já que mães e avós obrigavam sua
prole a mandar goela abaixo umas tantas colheradas do tal suplemento. A
justificativa era vaga: “Faz bem”. E engula mais esta: elas estavam certas.
Especialmente no que diz respeito à inteligência. Se não conheciam direito esse
benefício, hoje a ciência explica.
Claro,
você não precisa recorrer ao óleo. Desde que acrescente algumas porções de
peixe à sua dieta, está tudo certo. A medida é essencial para manter nada menos
do que o cérebro em forma. Mas, tanto no óleo de fígado de bacalhau quanto em
um sashimi de salmão ou numa sardinha bem temperada, os autores da proeza na
massa cinzenta são os ácidos graxos ômega-3, encontrados principalmente em
espécies de águas frias. “Esse tipo de gordura influencia o desempenho
cognitivo”, aponta a pesquisadora Maria Aberg, da Universidade de Gotemburgo,
na Suécia.
[...] Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/
11. No trecho “... os autores da proeza na massa
cinzenta...” (ℓ. 10), a palavra destacada tem o mesmo
sentido de A) benefício. B) heroísmo. C) mágica. D) raciocínio.
Leia
o texto abaixo. Por
que os japoneses vieram ao Brasil?
E
por que, agora, seus descendentes estão indo para o Japão? No início do século
20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra.
A
saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser
melhor para os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da
lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que
Brasil e Japão tinham acabado de assinar.
Aí,
a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela
década de 80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do
desemprego. Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma
grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a
comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas.
Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94.
12. Na frase “... o desemprego bombava por causa da
mecanização da lavoura” (l. 4), a expressão
destacada pode ser substituída por
A)
apontava. B) atraía. C) aumentava. D)caía.
Leia
o texto abaixo. O
macaco perante o juiz de direito
Andavam
um bando de macacos em troça, pulando de árvore em árvore, nas bordas de uma
grota, quando um deles vê no fundo uma onça que lá caíra. Os macacos se
enternecem e resolvem salvá-la. Para isso, arrancaram cipós, emendaram-nos bem,
amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das
pontas à onça. Com o esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se
desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não o pôde fazer a tempo e a onça
segurou-o imediatamente.
—
Compadre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com fome e você vai fazer-me
o favor de deixar-se comer.
O
macaco rogou, instou, chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então
lembrou que a demanda fosse resolvida pelo juiz de direito. Foram a ele, o
macaco sempre agarrado pela onça. É juiz de direito, entre os animais, o
jabuti, cujas audiências são dadas à borda dos rios, colocando-se ele em cima
de uma pedra. Os dois chegaram e o macaco expôs as suas razões.
O
jabuti ouviu e no fim ordenou:
—
Bata palmas. Apesar de seguro pela onça, o macaco pôde assim mesmo bater
palmas. Chegou a vez da onça, que também expôs suas razões e motivos.
—
Bata palmas. A onça não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e
também o juiz atirando-se na água.
Disponível em: http://www.pt.wikisoure.org/wiki/Triste_Fim_
de_Policarpo.../I/II>. Acesso em: 26 set. 2019
13. No trecho: “Os
macacos se enternecem e resolvem salvá-la” (l. 2 - 3) , o termo em
destaque pode ser substituído por A) arrependem. B) embrutecem. C)
engrandecem. D)
sensibilizam.
ü D7
- Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto.
Leia
o texto abaixo. Sandy Island – a ilha
que não existia e como ela foi parar no Google Earth
No Google Earth, um ponto preto indicava
a presença de uma ilha, no sul do Oceano Pacífico. Contudo, quando um grupo de
pesquisadores australianos resolveu ir até lá, só encontrou água. O mistério de
Sandy Island começou em 1876 e tem enganado navegadores até hoje. Mas como uma
mentira dessas foi parar no sistema de mapas do Google?
Um
navio baleeiro chamado Velocity foi o primeiro a identificar a ilha, em 1876,
conforme conta o Live Science. Ela então fez parte dos mapas da Marinha
Inglesa, a partir de 1908, sendo incluída no banco de dados da World Vector
Shoreline, sistema desenvolvido pela Marinha norte-americana e uma das bases do
Google Maps. O problema é que Sandy Island nunca existiu.
Especula-se
que o Velocity tenha visto não uma ilha, mas uma área de pedra-pome, uma rocha
flutuante, de baixa densidade, formada por lava resfriada – o que é bastante
provável, dada a existência de diversos vulcões na região. Assim, por um erro
bobo, a falsa existência de Sandy Island
foi perpetuada nos sistemas digitais, sendo uma das maiores farsas de todos os
tempos.
Disponível em: http://www.pt.wikisoure.org/wiki/Triste_Fim_
de_Policarpo.../I/II>. Acesso em: 26 set. 2019
14.A
informação principal desse texto está presente no trecho:
A) “... um grupo de pesquisadores australianos
resolveu ir até lá,...”. (ℓ. 2-3)
B) “Um navio baleeiro chamado Velocity foi o
primeiro a identificar a ilha,...”. (ℓ. 6)
C) “O problema é que Sandy Island nunca existiu.”. (ℓ. 9-10)
D) “... uma rocha flutuante [...] formada por
lava resfriada...”. (ℓ. 12)
Leia
o texto abaixo.
“No
Antigo Egito, o gato foi honrado e enaltecido, sendo considerado como um animal
santo. Nesta mesma época, a gata transformou-se na representação da Deusa
Bastet, fêmea do deus Sol Rá. [...] Na Europa, o gato se desenvolveu com as
conquistas romanas. Ele foi admirado pela sua beleza e dupla personalidade (ora
um selvagem independente, ora um animal doce e afável), e apreciado ainda no
século XI quando o rato negro invadiu a Europa. No século XIII desenvolveram-se
as superstições e o gato passou de criatura adorada a infernal, associada aos
cultos pagãos e à feitiçaria. A igreja lhe virou as costas. [...] No século
XVIII ele voltou majestoso e em perfeito acordo com os poetas, pintores e
escritores que prestam homenagem à graça e à beleza de seu corpo.” Fonte:
Revista DC. Diário Catarinense, 25 de abril 1999.
15.
A informação principal que se destaca no texto é:
A) A trajetória do gato ao
longo da história.
B)
Citar superstições acerca dos gatos
C)
Descrever a história dos ratos ao longo dos tempos.
D)
Justificar a importância dos gatos e dos ratos.
Leia
o texto abaixo. Peixes e castanhas não
melhoram o raciocínio
Sabe quando sua mãe pregava que comer peixe
ajudava a ficar mais inteligente? Pois é, esqueça. Ao contrário dos estudos
anteriores, pesquisadores da Universidade de Iowa descobriram que o ômega-3
presente em peixes como salmão e nas castanhas não contribuem em nada para a
melhora do raciocínio. O trabalho foi publicado na edição on-line da
“Neurology”, revista da Academia Americana de Neurologia.
O estudo foi feito com 2.157 mulheres com
idades de 65 a 80 anos [...]. “Há muito interesse no ômega-3 como uma maneira
de evitar ou retardar o declínio cognitivo, mas infelizmente nosso estudo não
encontrou o efeito nas voluntárias pesquisadas” diz o autor do estudo Eric
Ammann, da Universidade de Iowa “não recomendamos, entretanto, que as pessoas
mudem suas dietas baseadas nesses resultados porque o
ômega-3
parece trazer benefícios gerais para a saúde e peixe e castanhas podem ser
alternativas saudáveis que a carne vermelha e laticínios ricos em gordura
saturada.” [...]
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/saude/ >. Acesso em: 26
set. 2013. Fragmento.
16.A
informação principal do Texto está no
trecho:
A) “... ômega-3 presente em peixes como salmão
e nas castanhas não contribuem em nada para a melhora do raciocínio.”. (ℓ. 3-4)
B) “O trabalho foi publicado na edição on line
da ‘Neurology’,...”. (ℓ. 4-5)
C) “O estudo foi feito com 2.157 mulheres com
idades de 65 a 80 anos.”. (ℓ. 6)
D) “... não recomendamos, entretanto, que as
pessoas mudem suas dietas baseadas nesses
resultados...”.(ℓ.
9-10)
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