sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

DESCRITORES

 


FOCO NOS DESCRITORE

01

(BPW). Leia o texto e responda.

 

    A reação mais comum das pessoas diante da criminalidade é um sentimento de revolta e medo. O que difere é a forma como cada um lida com o problema. Alguns acreditam que não há como escapar quando a violência bate à sua porta.

    A saída é entregar todos os seus pertences e torcer para que não haja nenhum tipo de violência física. Outros imaginam que é possível reagir, enfrentar o bandido e vencê-lo. São essas pessoas que portam armas ou as têm guardadas em casa para se proteger.

    Quem é a favor do porte e do uso desses instrumentos sustenta que, se eles fossem proibidos, os bandidos reinariam absolutos contra o cidadão já indefeso pela ineficiência da polícia. Outra argumentação é que os delinquentes sempre escolhem como vítimas os que são incapazes de resistir. A arma teria um efeito preventivo ao criar algum grau de dificuldade.

    Por mais razoáveis que pareçam, esses argumentos são apenas frações da verdade. As estatísticas policiais revelam que andar armado nem sempre é sinônimo de estar protegido. Ao contrário. Usar uma arma, mais do que perigoso, pode ser letal - especialmente quando se tenta reagir a um assalto.

Veja Especial - Sua Segurança

  

Um dos argumentos apresentados no texto em defesa do porte de arma é:

A) ela permitiria que a vítima continuasse com seus pertences e não os entregasse aos bandidos.

B) é possível, com ela, enfrentar e subjugar os bandidos, saindo-se bem de qualquer assalto.

C) pessoas mais fracas, mesmo sem a ajuda da polícia, poderiam desarmar os bandidos.

 

D) pessoas comuns não teriam como defender-se de bandidos, pois somente estes fariam uso delas.

 

E) não é somente a polícia que deve proteger os cidadãos e, portanto, eles precisam usar armas para defender-se.

 

 


FOCO NOS 

DESCRITORES

02

SEDUC-GO).       Leia o texto e, a seguir, responda.

 

Quem vai encarar o Facebook?

Felipe Vicilic

    "Sua rede social é controlada por publicitários. Você é o produto comprado e vendido." Assim, com desmedido exagero, a startup americana Ello anunciou o lançamento de uma nova rede social online, de mesmo nome. O site pretende se consolidar como uma espécie de antiFacebook. Nas palavras da equipe: "Livre de propagandas. A Ello não vende dados sobre você". Parece utópico. Google e Facebook nasceram com proposta similar, mas logo abriram as portas para o bem-vindo dinheiro da publicidade, sem o qual ambos não sobreviveriam, muito menos se tornariam empresas bilionárias. Logo que foi lançada, em março, a Ello foi levada ao canto do ringue. A opinião geral era de que cederia. No mês passado, foi além, ao se tornar uma corporação de utilidade pública, categoria que nos Estados Unidos abrange empresas que se comprometem com metas sociais. Com isso, o compromisso de ser livre de anúncios e de não faturar com coleta de dados virou uma obrigação legal. [...]

VILICIC, Felipe. Quem vai encarar o Facebook? In: Revista Veja. Edição 2398. São Paulo: Editora Abril, 2014, p. 106.

Qual é a principal informação do texto?

A) A nova rede social online ser livre de propagandas.

B) As redes sociais serem controladas por publicitários.

C) O lançamento de uma nova rede social online, a Ello.

D) A pretensão do novo site se consolidar como um antiFacebook.

E) A abertura do Facebook e do Google para o dinheiro da publicidade.

 

 


FOCO NOS 

DESCRITORES

03

 (SAEP).  Leia o texto abaixo e responda.

Cultura e sociedade

(Fragmento)

    A importância da água tem sido notória ao longo da história da humanidade, possibilitando desde a fixação do homem à terra, às margens de rios e lagos, até o desenvolvimento de grandes civilizações, através do aproveitamento do grande potencial deste bem da natureza. A sociedade moderna, no entanto, tem se destacado pelo uso irracional dos recursos hídricos, o desperdício desbaratado de água potável, a poluição dos reservatórios naturais e a radical intervenção nos ecossistemas aquáticos, de forma a arriscar não só o equilíbrio biológico do planeta, mas a própria natureza humana.

CEREJA, William Roberto e MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 8ª série. 2. ed. São Paulo: Atual, 2002.

Um argumento que sustenta a tese de que “a sociedade moderna tem utilizado de forma irracional seus recursos hídricos” é que

 

A) a água acompanha a história através dos séculos.

B) a água possibilitou o surgimento de grandes civilizações.

C) a importância da água é reconhecida ao longo da história.

D) o equilíbrio biológico do planeta está em grande risco.

E) o homem tem sempre se fixado às margens dos rios.

 

 


FOCO NOS 

DESCRITORES

04

(SAEPI).

Leia o texto abaixo.

A língua está viva

Ivana Traversim

    Na gramática, como muitos sabem e outros nem tanto, existe a exceção da exceção. Isso não quer dizer que vale tudo na hora de falar ou escrever. Há normas sobre as quais não podemos passar, mas existem também as preferências de determinado autor — regras que não são regras, apenas opções. De vez em quando aparece alguém querendo fazer dessas escolhas uma regra. Geralmente são os que não estão bem inteirados da língua e buscam soluções rápidas nos guias práticos de redação. Nada contra. O problema é julgar inquestionáveis as informações que esses manuais contêm, esquecendo-se de que eles estão, na maioria dos casos, sendo práticos — deixando para as gramáticas a explicação dos fundamentos da língua portuguesa.

    (...)

    Com informação, vocabulário e o auxílio da gramática, você tem plenas condições de escrever um bom texto. Mas, antes de se aventurar, considere quem vai ler o que você escreveu. A galera da faculdade, o pessoal da empresa ou a turma da balada? As linguagens são diferentes.

    Afinal, a língua está viva, renovando-se sem parar, circulando em todos os lugares, em todos os momentos do seu dia. Estar antenado, ir no embalo, baixar um arquivo, clicar no ícone — mais que expressões — são maneiras de se inserir num grupo, de socializar-se.

(Você S/A, jun. 2003.)

A tese da dinamicidade da língua comprova-se pelo fato de que:

 

A) as regras gramaticais podem transformar-se em exceção.

B) a gramática permite que as regras se tornem opções.

C) a língua se manifesta em variados contextos e situações.

D) os manuais de redação são práticos para criar ideias.

E) é possível buscar soluções práticas na hora de escrever.

 

 


FOCO NOS 

DESCRITORES

05

(SEDUC-GO).  Leia o texto e, a seguir, responda.

 

Por parte de pai

Bartolomeu Campos Queirós

    Minha cama ficava no fundo do quarto. Pelas frestas da janela soprava um vento resmungando, cochichando, esfriando meus pensamentos, anunciando fantasmas. As roupas, dependuradas em cabides na parede, se transfiguravam em monstros e sombras. Deitado, enrolado, parado, imóvel, eu lia recado em cada mancha, em cada dobra, em cada sinal. O barulho do colchão de palha me arranhava. O escuro apertava minha garganta, roubava meu ar. O fio da luz terminava amarrado na cabeceira do catre. O medo assim maior do que o quarto me levava a apertar a pera de galalite e acender a luz, enfeitada com papel crepom. O claro me devolvia as coisas em seus tamanhos verdadeiros. O nariz do monstro era o cabo do guarda-chuva, o rabo do demônio o cinto do meu avô, o gigante, a capa ― Ideal cinza para os dias de chuva e frio. Então, procurava distrair meu pavor decifrando os escritos na parede, no canto da cama, tão perto de mim. Mas era minha a dificuldade de acomodar as coisas dentro de mim. Sobrava sempre um pedaço [...]

QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Por parte de pai. Belo Horizonte:RHJ, 1995.

No trecho, “Pelas frestas da janela soprava um vento resmungando, cochichando, esfriando meus pensamentos, anunciando fantasmas.”, o termo sublinhado sugere

 

A) medo.   B) calma.   C) alívio.  D) remorso.   E) desânimo.

 


FOCO NOS 

DESCRITORES

06

SAEPE.  Leia o texto abaixo.

 

Maneira de amar

    O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

    Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Maneira de amar. In: Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999, p. 52.

Nesse texto, o fragmento que expressa a possível causa da antipatia do girassol pelo jardineiro é:

 

A) “Passava manhãs contando coisas...”.

B) “... porque não fosse homem bonito,...”.

C) “... o jardineiro tentava captar-lhe as graças,...”.

D) “... para não ver o rosto que lhe sorria.”.

E) “... que as outras flores não comentavam.”.


FOCO NOS 

DESCRITORES

07

(SEDUC-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.

 

Infância

Carlos Drummond de Andrade

    Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

    Minha mãe ficava sentada cosendo.

    Meu irmão pequeno dormia.

    Eu sozinho menino entre mangueiras

    lia a história de Robinson Crusoé,

    comprida história que não acaba mais.

    (...)

    Lá longe meu pai campeava

    no mato sem fim da fazenda.

    E eu não sabia que minha história

    era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

Disponível em: http://www.letras.mus.br/carlos- drummond-de-andrade/460647/. Acesso em: 08 maio 2017.

 

O texto tem a finalidade de

A) divulgar a história de Robinson Crusoé.

B) opinar sobre os acontecimentos do dia a dia.

C) instruir as pessoas a respeito da vida no campo.

D) informar o leitor sobre a harmoniosa realidade de uma família.

E) retratar o cotidiano da infância do eu lírico, por meio da linguagem poética.

 

 


FOCO NOS

DESCRITORES

08

(SEDUC-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.

Abertura da olimpíada

Texto I

    Foi um grandioso espetáculo, repleto de bom gosto, a abertura dos Jogos do Rio. Os diretores do vento merecem aplausos pelo alegre estilo que tomou conta do Maracanã. As projeções foram perfeitas, assim como a atuação das centenas de artistas. O inesquecível show de luz e de som expôs para o mundo o inesgotável talento do povo brasileiro.

JOSÉ CARLOS DA COSTA (Belo Horizonte, MG)

Texto II

    Espetáculo emocionante, mas permanece a sensação de desconforto provocada pelos enormes gastos canalizados para os Jogos, em detrimento da saúde, da segurança e da educação. Tomara que, além dos resultados esportivos, reste algum saldo positivo para a população.

PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio, RJ)

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ paineldoleitor/2016/08/1799778-abertura -dos-jogos-foi-grandiosae-emocionante -dizem-leitores.shtml>. Acesso em: 06 ago.2016.

 

Qual é a finalidade dos textos I e II?

A) Informar.

B) Advertir.

C) Divulgar.

D) Instruir.

E) Opinar.

 


FOCO NOS 

DESCRITORES

09

(SEDUC-GO). Leia os textos e, a seguir, responda.

Texto I

CARTA

(fragmento)

    A terra não pertence ao homem; é o homem que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. O que fere a terra fere também os filhos da terra. Não foi o homem que teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer à trama, a si próprio fará.

Carta do cacique Seattle ao presidente dos EUA em 1855. Texto de domínio público distribuído pela ONU.

Texto II

DICIONÁRIO DE GEOGRAFIA

    Segundo o geógrafo Milton Santos: “o espaço geográfico é a natureza modificada pelo homem através do seu trabalho”. E “o espaço se define como um conjunto de formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma estrutura representada por relações sociais que estão acontecendo diante dos nossos olhos e que se manifestam através de processos e funções”.

GIOVANNETTI, G. Dicionário de Geografia. Melhoramentos, 1996.

 

Os dois textos diferem, essencialmente, quanto

A) à abordagem mais objetiva do texto I.

B) ao público a que se destina cada texto.

C) ao rigor científico presente no texto II.

D) ao sentimentalismo presente no texto I.


E) ao tema geral abordado por cada autor.

FOCO NOS DESCRITORES

10

(PROEB). Leia o texto abaixo.

O encontro

    O telefone tocou, ele atendeu, marcaram encontro. Fez a barba, tomou banho, vestiu-se. Há uma semana que não via a noiva e hoje era domingo, dia de ir ao cinema com ela. Apertou o botão, esperou o elevador, desceu, alcançou a rua e foi esperar o ônibus. Fez baldeação e chegou lá duas horas depois. Meyer. [...] O cinema era logo ali na esquina. Foram correndo. Ele entrou na fila e ela ficou esperando perto da portaria. Entraram.

ELIACHAR, Leon. O homem ao quadrado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1960.

 

Nesse texto, o uso de orações curtas seguidas de ponto final serve para

 

A) enfatizar a corrida para o cinema.

B) expressar a espera na portaria.

C) expressar o ritmo das ações do noivo.

D) indicar ações rotineiras de trabalho.

E) indicar o roteiro feito pela noiva.

 
 

 

 

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