sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Questões SPAECE

 

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI - POEMA


Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Questões SPAECE

1. Qual é o tema central do poema?
(A) A fragilidade da natureza diante da ação humana.
(B) A importância da resistência contra injustiças e opressão.
(C) O medo de perder objetos valiosos para ladrões.
(D) A necessidade de cuidar dos jardins e animais domésticos.


2. O que a progressão dos acontecimentos no poema sugere?
(A) Que pequenas permissões podem levar à perda da liberdade.
(B) Que é natural aceitar mudanças ao longo do tempo.
(C) Que o medo impede as pessoas de cometerem erros.
(D) Que a natureza sempre se recupera das agressões humanas.


3. No trecho “E já não podemos dizer nada”, o eu lírico expressa:
(A) A importância do silêncio diante dos problemas.
(B) A perda da capacidade de reagir após várias opressões.
(C) A aceitação pacífica da realidade.
(D) O desejo de esquecer os acontecimentos passados.


4. No poema, o que a expressão “rouba-nos a luz” pode simbolizar?
(A) O fim do fornecimento de eletricidade na casa.
(B) A perda da esperança e da liberdade.
(C) O desejo de mudança e transformação.
(D) A necessidade de proteção contra ladrões.


5. Qual é o tom predominante no poema?
(A) Humorístico, pois narra eventos cotidianos de forma leve.
(B) Reflexivo e crítico, alertando sobre a passividade diante de injustiças.
(C) Neutro e informativo, apenas relatando acontecimentos.
(D) Esperançoso, mostrando que sempre há soluções para os problemas.


6. O poema utiliza um tom de denúncia para tratar de um problema social. Qual é a crítica central do texto?
(A) À destruição do meio ambiente.
(B) À falta de segurança nas cidades.
(C) À passividade diante da opressão e da perda da liberdade.
(D) À desvalorização da cultura e da arte.


7. O que significa a frase “E não dizemos nada” repetida ao longo do poema?
(A) A resistência das pessoas diante da opressão.
(B) A aceitação passiva diante de pequenas injustiças.
(C) A estratégia do eu lírico para enganar os opressores.
(D) O conformismo das pessoas com a felicidade.


8. No trecho “Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa”, o que a expressão “o mais frágil deles” sugere?
(A) Que o inimigo está ficando mais fraco.
(B) Que mesmo os mais insignificantes podem se tornar perigosos.
(C) Que a fraqueza pode ser uma forma de enganar as pessoas.
(D) Que o medo é uma forma de resistência contra a opressão.


9. O poema pode ser interpretado como uma metáfora sobre regimes autoritários. Nesse contexto, o ato de “roubar uma flor” no início do poema simboliza:
(A) O primeiro sinal de uma opressão crescente.
(B) O desejo de mudança e revolução.
(C) A tentativa de proteger algo valioso.
(D) A esperança de liberdade e justiça.


10. O poema alerta sobre a importância de:
(A) Aceitar as mudanças como parte da vida.
(B) Manter-se calado para evitar conflitos.
(C) Perceber e reagir a pequenas ameaças antes que se tornem irreversíveis.
(D) Priorizar bens materiais em vez da liberdade de expressão.


 

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