segunda-feira, 2 de junho de 2025

SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

 

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


D1 - Localizar informação explícita. 

Leia o texto abaixo e responda à questão 01.

SAUDADE DO TELEVIZINHO

Houve tempo em que havia o televizinho.  Será que hoje ainda resta algum televizinho?  Será que resta, até mesmo, quem saiba o que  é televizinho? Televizinho era a pessoa que,  não tendo televisão em casa, se aproveitava  da do vizinho. O jovem leitor duvida? Pois  corra aos dicionários. A palavra ali está.

Quem viveu os primeiros anos da televisão  sabe que o fenômeno da televizinhança não  foi desprezível. Poucos tinham televisores em  casa. Os próprios apresentadores davam boa  noite “aos televizinhos”. Depois ele desapare

ceu.

A era do televizinho coincidiu com os anos de  inocência da televisão. Basicamente, tal ino cência consistia na crença de que a televisão  era uma coisa, e a vida era outra.

Hoje se conhece todo seu alcance. Não que  a televisão tenha ocupado todos os cantos da  vida. Essa também não deixa de ser uma vi são ingênua. É outra coisa: a televisão tomou  o lugar da vida. Substituiu-a.

 

 

FONTE: TOLEDO, Roberto Pompeu de. Ensaio. Revista Veja,  27 de fevereiro de 2002. (adaptado)

01. Televizinho era a pessoa que

(A) acreditava na substituição da vida real nos  programas de TV.

(B) assistia aos programas de TV na casa do vi zinho.

(C) emprestava a televisão aos vizinhos. (D) participava ativamente dos programas de  TV.

Leia o texto e responda à questão 02.

TELEGRAMA

Eu tava triste tristinho

Mais sem graça que a top model magrela na  passarela

Eu 'tava só sozinho

Mais solitário que um Paulistano

Que um canastrão na hora que cai o pano 'Tava mais bobo que banda de rock

Que um palhaço do circo Vostok

Mas ontem eu recebi um telegrama

Era você de Aracaju ou do Alabama

Dizendo nego, sinta-se feliz

Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama

Que tanto te ama

Que muito, muito te ama

Que tanto te ama

Por isso hoje eu acordei

Com uma vontade danada

De mandar flores ao delegado

De bater na porta do vizinho

E desejar bom dia

De beijar o português

Da padaria

Mama! Oh Mama! Oh Mama!

Quero ser seu

Quero ser seu

Quero ser seu

Quero ser seu papa!

 

 

FONTE: https://www.letras.mus.br/zeca-baleiro/64304/

02. O fato que deixou o eu-lírico feliz foi dele (A) está muito apaixonado.

(B) ter acordado de bom humor.

(C) ter recebido uma carta de amor.

(D) ter recebido um telegrama de amor.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO D2 - Inferir informação em texto verbal. 


Leia o texto e responda às questões 03 e 04.

MANEQUIM

Uma é grande.

Outra é pequena.

Uma aperta na cintura.

Outra amassa o bumbum.

Uma está larga.

Outra não fecha.

Vamos tentar de novo...

Com essa eu pareço um balaio.

Com essa eu me sinto um palito.

Com essa eu não posso comer.

Com essa não dá pra sentar.

Com essa...nem pensar,

Vou ficar nua na rua!

É inútil insistir...

A culpa não é da marca, 

nem da loja. 

O erro é desse corpo

desproporcional,

fora de esquadro, 

esquisito e torto,

fabricado sem número de série

nem controle de qualidade!

Ai que raiva... ai que ódio!

 

 

FONTE: TELLES, Carlos Queiroz. Sementes de sol. São Paulo:  Moderna, 1988.

03. A situação descrita no texto é de alguém (A) experimentando uma roupa.

(B) queixando-se da sua dieta.

(C) questionando uma loja de roupa.

(D) reclamando da qualidade das roupas.

Leia o texto abaixo.

NUNCA É TARDE, SEMPRE É TARDE Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem  espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária.  Sou uma secretária, pensou, procurando  conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho,  nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é  pra fim de semana. Nem bonita, nem feia,  disse consigo mesma. Concluiu que não ha via tempo nem para o café. Cruzou a sala e o  hall em disparada, na direção da porta de sa ída. Ao mesmo tempo em que gritava para a  mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu  como alguma coisa lá mesmo. Sempre tem al guma bolachinha disponível. Café nunca  falta. 

A mãe reclamou mais uma vez. Você  acaba doente, Su. Assim não pode. Assim  não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ou viu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe di zia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão  para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento.  Quem haveria de ser àquela hora? A campa inha era insistente.

Algum dedo nervoso apertava-a sem tré guas. A campainha. Su acordou finalmente  com o tilintar vibrante do despertador Wes tclox e se deu conta de que sequer havia le vantado.

 

 

 

 

04. Podemos dizer que o eu-lírico é

(A) uma criança.

(B) uma mulher.

(C) um homem.

(D) um idoso.

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Fonte: FIORANI, Silvio.Contos brasileiros contemporâneos.  São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. Fragmento.

05. Podemos concluir que a personagem da his tória é

(A) ansiosa.

(B) infeliz.

(C) irresponsável.

(D) tranquila.


Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


D3 - Inferir o sentido de palavra ou expressão. 

Leia o texto e responda à questão 07.

VOCÊ É O QUE VOCÊ COME

Está provado em pesquisas que crianças que  mantêm um bom hábito alimentar e que contro lam seu peso têm maior probabilidade de se tor narem adultos saudáveis e sempre de bem com  a balança. A lógica inversa infelizmente, também  se confirma: crianças que passam a infância  acima de seu peso normal tendem a se transfor mar em adultos obesos e em constante “briga”  com a balança.

Hoje, o Brasil ostenta um título nada agradável:  campeão mundial de crianças de até cinco anos  com sobrepeso (entre 10% e 15% do ideal). Por  isso mesmo, pais e responsáveis por elas têm a  missão de orientar e reeducar seus pequenos  para evitar uma grande epidemia de obesidade,  doença tratada com muita preocupação em todo  o mundo. Alimentações regradas, moderadas,  cinco vezes ao dia e sempre com hora marcada  são uma boa fórmula para começar a botar a  casa em ordem e melhorar a saúde da criançada.

 

 

Fonte: O Globo Esportes, 17 de julho de 2010.

06. A expressão “‘briga’ com a balança”, utili zada no texto, significa que

(A) a balança é um objeto odiado. 

(B) é difícil engordar.

(C) é difícil perder peso. 

(D) é fácil emagrecer. 

Leia o texto e responda à questão 08.

INCUMBIDO

– Fui incumbido...

Não ouvi o resto da frase. Não sei se isto acon tece com você. De repente a gente se dá conta  de uma palavra. Passa a vida ouvindo e lendo a  palavra e um dia leva um susto com ela: que  coisa estranha! Como é que eu nunca notei! In cumbido. Estava ali um incumbido. Ele acabara 

de falar e estava esperando uma reação minha. – O quê?

Ele repetiu, pacientemente, que tinha sido incum bido... e me perdi de novo. Pensei em perguntar  se tinha doído. Em aconselhá-lo a denunciar  quem o tinha incumbido. Há um incumbidor solto,  a população precisa ser avisada! Pensei em tran quilizá-lo e dizer que não se notava. Acabei ten tando incluí-lo no meu devaneio para ele não 

pensar que eu era mal-educado. Ou louco.  – Palavra engraçada, né?

Ele hesitou.

– Qual?

– “Incumbido”.

Ele ficou sério. Interpretou como crítica. Eu o es tava chamando de pedante. Propôs um sinô nimo, mas com má vontade.

 

 

Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/l/incumbido.htm 

07. No trecho “– Fui incumbido...”, a palavra  destacada significa

(A) enganado.

(B) encarregado.

(C) isento.

(D) mencionado.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


Leia o texto e responda à questão 09.

BOM TEMPO, SEM TEMPO

Não chovia, meses a fio. Ou chovia de mais. As plantas secavam, os animais morriam, os moradores emigravam. As plantas submer giam, os animais morriam, as pessoas não ti nham tempo de emigrar. Assim era a vida na quele lugar privilegiado, onde medrava tudo para todos, havendo bom tempo. Mas, não havia bom tempo. Havia o exagero dos elementos.

O mágico chegou para reorganizar a vida, e mandou que as chuvas cessassem. Cessa ram. Ordenou que a seca findasse. Findou. So breveio um tempo temperado, ameno, bom para tudo, e os moradores estranharam. Assim tam bém não é possível, diziam. Podemos fazer tan tas coisas boas ao mesmo tempo que não há tempo para fazê-las. Antes, quando estiava ou chovia um pouco - isto é, no intervalo das gran des enchentes ou das grandes secas -, a gente aproveitava para fazer alguma coisa. Se o sol abrasava, podíamos fugir. Se a água vinha em catadupa, os que escapavam tinham o que con tar. Quem voltasse do êxodo vinha de alma nova. Quem sobrevivesse à enchente era pro clamado herói. Mas agora, tudo normal, como aproveitar tantas condições estupendas, se não temos capacidade para isto? 

Queriam linchar o mágico, mas ele fugiu a toda.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.  São Paulo. Record: 2006.

08. No trecho “Não chovia, meses a fio”, a ex

Leia o texto e responda à questão 09.

MARIA VAI COM AS OUTRAS EM AÇÃO Os mesmos que hoje adotam Dunga como  queridinho, em redes sociais e no twitter, serão  os que voltar-se-ão contra o técnico da Seleção  em caso de fracasso.

E o farão sem dó nem piedade. É uma le gião de “maria vai com as outras”, cujo cérebro  não resiste à manutenção de uma opinião pró pria.

Seus conceitos e preconceitos migram de  forma proporcional à capacidade neuronal de ra ciocínio: quase nula. Podem cobrar depois.

 

 

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/castiel/2010/06/24/maria-vai com-as-outras-eletronicos/?topo=77,2,18

09. No texto, a expressão “maria vai com as  outras” significa pessoas que

(A) adoram sair com outras pessoas. 

(B) falam mal dos outros. 

(C) seguem a opinião dos outros.

(D) têm pouca inteligência. 

Leia o texto e responda à questão 10.

CÃES FORAM DOMESTICADOS NA CHINA  HÁ 16 MIL ANOS

Estudo publicado esta semana no periódico ci entífico Molecular BiologyandEvolution afirma  ter descoberto o local e o tempo exatos em que  os cachorros foram incorporados à sociedade  humana. Sabia-se, antes, que a domesticação  dos cães ocorrera no leste da Ásia, mas nunca  um lugar preciso havia sido apontado.Segundo  os pesquisadores, os cachorros apareceram há  menos de 16 mil anos, ao sul do rio Yangtze, na  China. Os resultados da pesquisa também afir mam que, embora tenham uma origem geográ fica única, os cães descendem de um "grande  número de animais - pelo menos algumas cen tenas de lobos domesticados".

 

 

pressão destacada pode ser substituída, sem  perda de sentido, por

(A) poucos meses. 

(B) meses alternados. 

(C) muitos meses consecutivos. 

(D) um único mês. 

10. No texto, o significado da palavra “domesti cados” 

(A) dentro do seu ambiente natural. 

(B) fora do seu ambiente natural. 

(C) fora da sociedade humana.

(D) incorporados à sociedade humana.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D4 - Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. 


Leia o texto e responda às questões 11 e 12.

Leia o texto e responda à questão 13.


Fonte: http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com/2017/10/sorrir-faz

bem-com-mafalda-e-armandinho.html

13. A história da tirinha se passa 

(A) na biblioteca.


Fonte: http://locomotiva26.com.br/no-diva-dos-personagens calvin-e-haroldo/

11. A intenção de Calvin ao impedir que seu  amigo fosse guardado era

(A) empurrar o tigre para baixo da carteira. (B) ficar mais tempo perto do coleguinha. (C) não permitir que o colega ficasse sem ar. (D) pegar as respostas da atividade com o ti gre.

12. No último quadrinho, a expressão de Calvin  indica 

(A) astúcia.

(B) ingenuidade.

(C) preocupação.

(D) tranquilidade.

(B) na livraria. 

(C) na sala de jogos.

(D) no hospital.

14. A tirinha critica 

(A) a ausência de paciência dos profissionais da  saúde.

(B) a demora no atendimento dos estabeleci mentos de saúde.

(C) a falta de médico nos estabelecimentos de  saúde.

(D) a inexistência de gibis nos estabelecimentos  de saúde.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


D5 - Identificar o tema ou assunto de um texto.  Leia o texto e responda à questão 15.

IPOJUCA, BERÇO DA NACIONALIDADE  BRASILEIRA

Ipojuca é uma das cidades mais antigas  de Pernambuco. Diferente de muitas outras ci dades, até a presente data não foi descoberto  nenhum documento anterior a 1594 que discuta  a sua criação, sendo, portanto, o documento:  PRIMEIRA VISITAÇÃO DO SANTO OFÍCIO ÀS  PARTES DO BRASIL, DENUNCIAÇÕES DE  PERNAMBUCO do Inquisidor português Heitor  Furtado de Mendonça que cita as freguesias  existentes em Pernambuco onde é mencionada  pela primeira vez em um documento oficial, a  existência de uma localidade por nome de Po

juca (Ipojuca). Neste documento são citadas as  freguesias de: Santo Cosme e Damião de Iga rassu, de São Lourenço, Cabo de Santo Agosti nho, São Miguel da Pojuca com as capelas de  Santa Luzia no engenho Tabatinga e de São Mi guel na freguesia de Pojuca, entre outras fregue sias existentes na época, para que seus habi tantes fossem se confessar em Olinda, pois as

sim receberiam “trinta dias de graças”. Ipojuca sempre foi um dos polos da pro dução açucareira em Pernambuco.

 

 

Fonte: <http://ipojucahoje.xpg.uol.com.br/antiga.html>. 15. O assunto desse texto é

(A) a fabricação de açúcar em Ipojuca.

(B) a história da cidade mais antiga de PE. (C) o documento que invalida a criação da ci dade.

(D) os lugarejos próximos de Ipojuca.

Leia o texto e responda à questão 16.

PORTO GASTRÔ MOVIMENTA LITORAL  SUL EM NOVEMBRO

O alneário de Porto de Galinhas será a  terra da gastronomia. Vem aí a quarta edição do  Festival Porto Gastrô, uma iniciativa da Associ ação dos Restaurantes de Porto de Galinhas. O  evento promete incentivar o turismo gastronô mico na praia mais badalada do Estado.

Com o tema “Raízes do Nordeste”, o fes tival vai oferecer ao público sabores surpreen dentes com ingredientes bem conhecidos da cu linária local. Cada prato será elaborado com 

uma ou mais dessas raízes. O toque especial  das receitas fica por conta dos chefs dos 20 res taurantes que participam do festival.

Para este ano, o Porto Gastrô traz uma  novidade: a cozinha-show, que já aconteceu nas  edições anteriores, terá a participação de chefs  conhecidos nacionalmente que realizarão aulas  degustação também usando os ingredientes

tema do festival para realização de suas recei tas.

Além da cozinha-show, uma série de cur sos será oferecida para os restaurantes locais,  bem como o público interessado.

A criançada ganha uma programação es pecial dentro do evento. Uma sala de cinema  será montada para a exibição de filmes infantis  com a temática voltada para a culinária diaria mente.

 

 

FONTE: <http://migre.me/o1tlZ>.

16. O assunto tratado nesse texto é SOBRE (A) a culinária típica de Porto de Galinhas. (B) as atividades elaboradas para crianças. (C) o festival culinário de Porto de Galinhas. (D) os chefs de cozinha mais famosos.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


Leia o texto e responda à questão 17.

ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL

Parece um caso de amor. As águas não re sistem à atração gravitacional que a Lua exerce  sobre a Terra. No ponto da Terra que estiver mais próximo da Lua, a água irá se concentrar,  subindo de nível. Quando esse mesmo ponto do  planeta se afasta da Lua, as águas descem.  Esse fenômeno de subida e descida periódicas  da água é chamado de maré.

Porém, como em todo caso de amor que se  preze, as coisas não são tão simples assim. For mando um triângulo amoroso, entra em cena o  Sol.

A força que a Lua e o Sol exercem sobre a  Terra depende da distância entre os astros, mas  ainda assim a Lua exerce um efeito muito maior.  O que acontece? Bem, a água não quer saber  de fidelidade. Eleva-se, então, nos dois extre

mos da Terra: naquele voltado para a Lua e tam bém no lado oposto.

Atraída por tantos pretendentes, a água vai  se movimentar de acordo com a movimentação  dessas forças. Quem mora perto da praia pode acompanhar as variações no mar: maré cheia;  seis horas depois, maré baixa; seis horas de pois, maré cheia; seis horas depois...

Às vezes, a maré alta é mais alta que o nor mal. Isso acontece quando a Terra, o Sol e a Lua  estão mais ou menos alinhados e as forças gra vitacionais da Lua e do Sol atuam juntas sobre  a Terra. Quando o Sol e a Lua formam um ân gulo de 90 graus com a Terra, há uma espécie  de competição entre as forças, então as marés  baixas se tornam ainda mais baixas.

 

 

Fonte: www.canalkids.com.br/cultura/ciencias/astronomia

17. O tema principal do texto é

(A) o afastamento da lua do planeta Terra.  (B) o movimento das marés nos dias de sol. (C) a influência dos astros nas águas.  (D) a distância entre os astros e o planeta Terra.

Leia o texto e responda à questão 18.

NO MUNDO, EXISTEM MAIS DE 50 ESPÉ CIES DE CAVALOS-MARINHOS

Os cavalos-marinhos são peixes ósseos  que pertencem ao gênero Hippocampus. No  mundo, existem mais de 50 espécies de cava los-marinhos distribuídas em todos os continen tes, em regiões tropicais e temperadas.

As três espécies brasileiras encontram-se  distribuídas ao longo da costa do nosso país.  Habitam ambientes semelhantes, porém H.  reidi, espécie mais facilmente encontrada,  ocupa tanto os estuários, quanto o mar. Hippo

campus erectus e H. patagonicus ocupam o am biente marinho, sendo raros os registros em es tuários.

Os cavalos-marinhos, em regiões tropi cais (temperatura média de 28ºC), apresentam  um período de incubação dos ovos em torno de  12 dias, podendo parir mais de 1500 cavalinhos,  dependendo da idade do casal. Reproduzem o  ano inteiro e, a partir de um ano de vida, os ca sais formados já conseguem produzir mais de  1000 alevinos por gestação. 

As três espécies apresentam comporta mento e preferências alimentares muito seme lhantes, sendo estas à base de pequenos crus táceos. Os cavalos-marinhos exibem baixa mo bilidade, não fosse a pressão imposta através da 

pesca incidental ou direcionada e a degradação  ambiental causando a perda de habitats.

 

 

Fonte: <http://www.projetohippocampus.org/site/>

18. Qual é o assunto desse texto?

(A) A existência de espécies variadas de cava los-marinhos no mundo.

(B) A perda dos habitats marinhos por causa da  temperatura dos continentes.

(C) A pesca predatória no mar no período de in cubação dos ovos.

(D) A reprodução dos cavalos-marinhos que ha bitam as regiões tropicais.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


D6 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato.

Leia o texto e responda à questão 19.

Oi, bookaholics! Hoje é dia de Cantinho  Infantil e o livro indicado é Anita, a abelha, um  dos livros infantis mais lindos que eu já tive opor tunidade de ler; ele é encantador e super colo rido, além de ter uma história muito fofa.

Nesse livro, conhecemos Anita, uma abe lhinha esforçada, mas que não sabia fazer mel,  por isso toda a colmeia a achava uma inútil, o  que deixa a abelhinha cada vez mais triste. Mas  Anita não desistia, ela se esforçava cada vez  mais para conseguir fazer o seu mel.

Então, quando a pequena abelhinha com pletou quatro semanas algo muito estranho  aconteceu, uma coisa cremosa saia da sua lín gua, era algo parecido com mel, mas tinha outra  cor, então toda a colmeia achou isso esquisito e  queriam expulsá-la de lá.

Todo mundo zombava de Anita, ninguém  ficou ao seu lado, mas então Belade apareceu,  uma abelha gentil e muito sábia, e ficou ao lado  da abelhinha para ajudá-la. Juntas, as duas des

cobriram que o que saía da língua de Anita era  chocolate e se uniram para fundar uma fábrica  de pães de mel que se tornou um tremendo su cesso. 

As ilustrações desse livro são simples mente lindas, são muito coloridas e infantis, o  que vai agradar bastante e no final desse livro  tem a receita do pão de mel da Anita e da Belade  – algo que achei muito criativo e bacana, porque  as crianças depois de lerem o livro vão adorar  um pão de mel e as mães vão ter uma receita  ótima para preparar.

 

 

Fonte: <http://zip.net/bcq6wJ>.

19. O trecho desse texto que apresenta uma opi nião é

(A) “Nesse livro, conhecemos Anita, uma abelhi nha esforçada, mas que não sabia fazer mel,...”. 

(B) “Todo mundo zombava de Anita, ninguém fi cou ao seu lado, mas então Belade apare ceu,...”. 

(C) “... e no final desse livro tem a receita do pão  de mel da Anita e da Belade...”. 

(D) “... algo que achei muito criativo e bacana,  porque as crianças [...] vão adorar um pão de  mel...”. 

Leia o texto e responda à questão 19.

MULHER É ATROPELADA E PÕE A CULPA  NO GOOGLE MAPS

Nos Estados Unidos, quase tudo pode render  uma ação judicial. O processo movido pela ame ricana Lauren Rosenberg, vítima de um atropela mento em uma rodovia no Estado de Utah, seria  mais um caso de reparação por danos, mas ela  quer receber US$ 100 mil (cerca de R$ 183,5 mil)  não só do motorista que a atingiu, Patrick Har wood, mas também da empresa Google.

Segundo o jornal inglês The Guardian, Lau ren tentou atravessar uma estrada estadual sem  passeio para pedestres, à noite, e foi atingida por  um carro, em 19 de janeiro de 2009. Ela alega ter  seguido as indicações do site Google Maps. 

O advogado Allen Young entrou com a ação  judicial na semana passada. Ele argumenta que  o site foi "descuidado e negligente" ao indicar a  travessia de uma via expressa. "As pessoas con

fiam nas instruções (dadas pelo Google Maps).  Ela acreditou que era seguro atravessar a pista."

 

 

Fonte: http://www.diariopopular.com.br

20. O trecho do texto que expressa uma opinião é (A) “Nos Estados Unidos, quase tudo pode render  uma ação judicial.”.

(B) "Essa rota pode não ter calçadas ou passeio  para pedestres".

(C) “Ele argumenta que o site foi ‘descuidado e ne gligente’...”.

(D) “Procurada pelo Guardian, a empresa não quis  comentar o caso”.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D7 - Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto.


Leia o texto e responda à questão 21.

O pequeno Moacir Mateus surpreendeu médicos, enfermeiros e até os pais quando veio ao mundo. O menino nasceu no último dia 3, em Floresta, interior de Pernambuco, com 7,650 kg e 58 cm.

Moacir Mateus é o segundo filho da agri cultora Hosana da Silva e do técnico de enfer magem Marcionílio Calaça.

A família de Carnaubeira da Penha gastou quase R$ 2.000 na compra de roupas, fraldas e móveis para criança. Porém, de acordo com o pai da criança, “quase nada foi aproveitado”.

Segundo Calaça, eles só souberam que Moacir iria ter um tamanho fora do padrão um dia antes do parto, que durou cerca de uma hora e meia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: <http://zip.net/bjq6pk>.

21. O trecho que apresenta a informação princi pal desse texto é

(A) “O pequeno Moacir Mateus surpreendeu mé dicos, enfermeiros e até os pais quando nasceu com 7,650 kg e 58 cm.”.

(B) “Moacir Mateus é o segundo filho da agricul tora Hosana da Silva e do técnico de enferma gem Marcionílio Calaça”.

Leia o texto e responda à questão 22.

ANIMAIS NO ESPAÇO

Vários animais viajaram pelo espaço  como astronautas. Os russos já usaram cachor ros em suas experiências. Eles têm o sistema  cardíaco parecido com o dos seres humanos.  Estudando o que acontece com eles, os cientis tas descobrem quais problemas podem aconte cer com as pessoas. A cadela Laika, tripulante  da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao es paço, em novembro de 1957, quatro anos antes  do primeiro homem, o astronauta Gagarin. 

Os norte-americanos gostam de fazer ex periências científicas espaciais com macacos,  pois o corpo deles se parece com o humano. O  chimpanzé é o preferido porque é inteligente e  convive melhor com o homem do que as outras  espécies de macacos. Ele aprende a comer ali mentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são trei nados e podem fazer tarefas a bordo, como aci onar os comandos das naves, quando as luzes  coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos  foi o mais famoso macaco a viajar para o es paço, em novembro de 1961, a bordo da nave  Mercury/Atlas 5.

A nave de Enos teve problemas, mas ele  voltou são e salvo, depois de ter trabalhado di reitinho. Seu único erro foi ter comido muito de pressa as pastilhas de banana durante as refei ções.

 

 

(C) “A família de Carnaubeira da Penha gastou  quase R$ 2.000 na compra de roupas, fraldas e  móveis

para criança.”.

(D) “Segundo Calaça, eles só souberam que  Moacir iria ter um tamanho fora do padrão um  dia antes do parto,...”.

Fonte: Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996. 22. No texto “Animais no espaço”, uma das infor mações principais é

(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir  ao espaço”.

(B) “Os russos já usavam cachorros em suas ex periências”.

(C) “Vários animais viajaram pelo espaço como  astronautas”.

(D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar  para o espaço”.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO


D9 - Reconhecer gênero discursivo.  Leia o texto e responda à questão 23.

23. O gênero desse texto é

(A) um poema concreto.

(B) uma embalagem.

(C) uma capa de um livro.

(D) uma campanha publicitária.

Leia o texto e responda à questão 24.

CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO O Ministério dos Direitos Humanos brasi leiro registrou mais de 33 mil casos de agres sões a pessoas acima de 60 anos só em 2017.  Um número que preocupa, ainda mais conside rando o envelhecimento da população. “São  muitos os fatores por trás desse grave problema  social”, analisa a geriatra Maisa Kairalla, da Uni versidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para  começar, tem o estresse e a falta de preparo do  cuidador. Sem contar as complexas questões  afetivas, como filhos que foram abandonados ou  maltratados e se veem diante da necessidade  de cuidar desse pai ou dessa mãe”, exemplifica.  Tantas vezes, o idoso, por vergonha, tem  medo de retaliações e até pela preocupação  com possíveis penalidades ao abusador, não re lata a violência. “Precisamos criar uma rede de 

sustentação para lidar com esse quadro”, de fende Maisa. Campanhas de conscientização,  treinamento de profissionais de saúde e de cui dadores e a criação de políticas públicas para  melhorar o atendimento à população mais velha  devem fazer parte dessa estratégia.

Fonte: <https://saude.abril.com.br/familia/chega-de-violencia contra-o-idoso/>.

24. O gênero desse texto é

(A) uma reportagem.

(B) um conto moderno.

(C) um artigo de opinião.

(D) um estudo científico.

Leia o texto e responda à questão 25.

25. Podemos classificar esse texto como (A) charge.

(B) notícia.

(C) propaganda.

(D) rótulo.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D10 - Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. 


Leia o texto e responda à questão 26.

EPILEPSIA: COMO SOCORRER

Durante um ataque epilético, normalmente a  pessoa fica com a musculatura retraída e co meça a se debater com violência, em alguns ca sos a pessoa fica com os olhos virados para  cima. 

Como Socorrer 

– Deite a vítima no chão, afaste tudo que  estiver ao seu redor para que não se machuque  (obs.: não deixe a cabeça da vítima em nível  mais baixo do que o corpo nunca. Essa medida  é importante para evitar asfixia com a própria sa

liva); 

– Coloque algo confortável embaixo da ca beça da vítima e a segure firmemente, para evi tar que bata com a cabeça e sofra alguma lesão; 

– Tente virar a vítima de lado, para que es corra a saliva e secreções bucais; 

– Retire objetos que a possam feri-la, reló gio, óculos, pulseiras, dentadura etc.;  – Jamais dê líquidos a uma pessoa incons ciente. A pessoa inconsciente pode asfixiar com  o líquido, e até ir a óbito; 

– Espere a convulsão passar e deixe a  pessoa descansar, pode ser que ela durma, e se  isso acontecer deixe-a pelo tempo em que sentir  necessário; 

– Nesse tipo de situação não se deses pere, e preste o socorro com carinho, como se  fosse para a pessoa que mais ama.

 

 

Fonte: Disponível em: <https://segurancadotrabalho nwn.com/epilepsia-saiba-como-socorrer/>.

26. O propósito comunicativo desse texto é (A) argumentar que pessoas em crise precisam  de ajuda.

(B) ensinar o que fazer em casos de epilepsia. (C) informar as possíveis causas da epilepsia. (D) explicar que a epilepsia não tem cura.

Leia o texto e responda à questão 27.

AZEDO NÃO É AMARGO

Uma das coisas que sempre me intrigou é o por  que muitas pessoas confundem os sabores  Ácido e Amargo. Parece coisa tola, mas, no en tanto, é uma confusão muito corriqueira. Mesmo entre profissionais Degustadores de  Café, por exemplo, tenho observado alta fre

qüência dessa, eu diria, incompreensão. Nosso Sistema Gustatório identifica perfeita mente o que denomina-se Sabores Básicos ou  Gostos: Doce, Salgado, Ácido, Amargo e Umami  (= gosto de proteína).

O ácido mais comum nos alimentos e bebidas é  o Cítrico, presente na laranja, limão, abacaxi e  outras tantas frutas. 

Uma das respostas mais comuns ao estímulo  ácido é a salivação, como a que acontece de pois de engolirmos, por exemplo, um pouco de  suco de limão. Por vezes, também uma sensa ção de adstringência se manifesta na lateral da  boca, numa posição semelhante ao da boche cha. 

O sabor Doce é o principal modulador da quali dade para o sabor Ácido: se estiver ausente,  tem-se o sabor Azedo, enquanto que quando em 

grande teor, a Acidez é considerada Licorosa. Existem outros ácidos presentes nos alimentos  e bebidas:

o Lático, encontrado no iogurte;

o Fosfórico, característico da Coca Cola; o Acético, que é o do vinagre; e

o Málico, típico na maçã e pêra, entre outros.

 

 

Fonte: http://www.thecoffeetraveler.net/new-blog

4/2016/1/31/azedo-no-amargo

27. O principal objetivo desse texto é 

(A) defender um ponto de vista. 

(B) ensinar o leitor a fazer algo. 

(C) informar sobre um assunto. 

(D) noticiar um acontecimento.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D11 - Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.


Leia o texto e responda à questão 28.

URUBUS E SABIÁS

Tudo aconteceu numa terra distante, no  tempo em que os bichos falavam... Os urubus,  aves por natureza bicadas, mas sem grandes  dotes para o canto, decidiram que, mesmo con

tra a natureza eles haveriam de se tornar gran des cantores. E para isto fundaram escolas e im portaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá,  mandaram imprimir diplomas e fizeram competi ções entre si, para ver quais deles seriam os  mais importantes e teriam a permissão para  mandar nos outros. Foi assim que eles organi zaram concursos e se deram nomes pomposos,  e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em iní cio de carreira, era se tornar um respeitável  urubu titular, a quem todos chamam por Vossa  Excelência.

Tudo ia muito bem até que a doce tranqui lidade da hierarquia dos urubus foi estremecida.  A floresta foi invadida por bandos de pintassil gos, tagarelas que brincavam com os canários e  faziam serenatas com os sabiás... Os velhos  urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a  testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e  canários para um inquérito.

“Onde estão os documentos de seus con cursos?” E as pobres aves se olharam perple xas, porque nunca haviam imaginado que tais  coisas houvesse. Não haviam passado por es colas de canto, porque o canto nascera com  elas. E nunca apresentaram um diploma para  provar que sabiam cantar, mas cantavam, sim plesmente...

— Não, assim não pode ser. Cantar sem  a titulação devida é um desrespeito à ordem. E  os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta  os passarinhos que cantavam sem alvarás...

MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMA DOS NÃO SE OUVE CANTO DE SABIÁ.

 

 

Fonte: ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar.  São Paulo: Ars Poética, 1985

28. No contexto, o que gera o conflito é (A) a competição para eleger o melhor urubu.  (B) a escola para formar aves cantoras.  (C) o concurso de canto para conferir diplomas. (D) o desejo dos urubus de aprender a cantar.

Leia o texto e responda às questões 29 e 30.

DIAMANTES AO CAIR DA TARDE

À saída de Belo Horizonte, pergunto a um mo torista de caminhão o que devo fazer para ir a  Diamantina. A estrada onde estou, pelo jeito, me  levará direto para Brasília. 

— O senhor vai em frente, passa por baixo de  duas pontes. Depois dobra à direita quando pas sar pela primeira ponte. 

— Pela primeira ou pela terceira? 

— Pela primeira depois da segunda. 

No que depender de informações desses  meus conterrâneos, acabo indo parar na casa  da mãe Joana. Pergunto a este outro, no posto  de gasolina, a distância dali até Diamantina. 

— Não é muito perto, não. Mas também não  é longe – informa ele, sério. 

— Quanto tempo vou levar daqui até lá?  — É conforme, uai. Se correr muito, leva  pouco, se correr pouco, leva muito.

 

 

Fonte: Fernando Sabino. A chave do enigma. Rio de Janeiro,  Record, 1999. 

29. O conflito do texto está quando

(A) as pessoas não sabem informar.

(B) Joana explica melhor que todos.

(C) o jovem não entende a informação. (D) o rapaz quer ir à Diamantina.

30. Podemos dizer que o texto lido é narrado  em

(A) 1ª pessoa – o narrador participa dos fatos. (B) 1ª pessoa – o narrador não participa dos fa tos.

(C) 3ª pessoa – o narrador participa dos fatos. (D) 3ª pessoa – o narrador não participa dos fa tos.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D12 - Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. 


Leia os textos e responda à questão 31.

TEXTO 1

MARCELO CAVALCANTI, REPÓRTER DO  JORNAL DO COMÉRCIO, DE PERNAMBUCO Dunga tem sido perseguido gratuitamente  por muitos jornalistas. Mas as suas atitudes são  injustificáveis. A sua resposta aos detratores já  havia sido dada dentro de campo, onde a sele ção jogou bem e venceu a Costa do Marfim. Mas ele sente necessidade de ser grosseiro,  sarcástico e chato, potencializando os seus de feitos. Esquece que, como comandante, deveria  dar exemplo, mostrando que não se sente inco modado com as críticas.

 

 

TEXTO 2

WIANEYCARLET, COLUNISTA DO ZERO  HORA E CLICRBS

Conflitando com o seu bom trabalho de trei nador, a sua incorrigível grosseria. Suas siste máticas agressões são fruto de uma personali dade autoritária e incapaz de reconhecer o 

mundo além da própria sombra. Dunga está fa zendo um bom trabalho na Seleção Brasileira.  Mas, o que constrói com o cérebro, destrói com  a sua esfarrapada língua. Que pena!

 

 

Fonte: http://www2.futebolinte

rior.com.br/copa2010/news.php?id_news=131804

31. Sobre as opiniões expressas nos textos, po demos dizer que

(A) o texto 1 elogia o comportamento do treina dor e o texto 2 afirma que ele realiza um bom  trabalho técnico com os jogadores.

(B) o texto 1 critica o treinador por tratar os jor nalistas de forma grosseira e o texto 2 critica o  treinador pelo seu trabalho junto à Seleção. (C) o texto 1 critica a agressividade do técnico  ao falar e o texto 2 elogia a inteligência do traba lho do técnico, mas condena sua língua. (D) o texto 1 elogia o comportamento do treina dor e o texto 2 elogia seu trabalho técnico.

Leia os textos e responda à questão 32.

TEXTO 1

As denominadas cotas raciais são criações  artificiais para beneficiar determinados grupos em  detrimento da maioria, sendo, portanto, incoeren tes e ilógicas. A falta de sentido já começa na sua  denominação. Como se definem as raças entre os  seres humanos? Usa-se algum critério da zoologia,  a exemplo dos animais? Qual o critério objetivo  para classificar quem é preto ou branco? E os mes tiços, que são a maioria da população brasileira,  como são classificados? Por porcentagem das co res em cada um? Os tribunais raciais de algumas  universidades públicas, então, chegam ao cúmulo  do absurdo: classificam as pessoas por raças so mente pelo olhar da fotografia!

 

 

Fonte: ACSIT (por e-mail, 04/06/09.)

TEXTO 2

A todos os que criticam o sistema de cotas  raciais, antes de tudo deveriam identificar a sua  raça para atestar se passaram por todo o tipo de  preconceito pelo que passam os negros até hoje  neste país, e só quem é negro sabe e sente. Para

béns, Elio Gaspari, pelo artigo que desmistifica  toda a argumentação anticotas. Esse, sim, um  branco de “alma negra”. Alma desprovida de pre conceitos, movida pelo amor e pela vontade de  ocupar os espaços da sociedade que hoje são ne gados por não se ter a escolaridade necessária.

 

 

Fonte: LHDS (por e-mail, 05/06/09.) O Globo. Cartas dos Leitores,  07 de junho de 2009.

32. Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar  que

(A) o texto I apresenta opinião favorável ao sis tema de cotas e o texto II apresenta crítica ao sis tema de cotas das universidades públicas. (B) o texto I considera as cotas incoerentes e ilógi cas e o texto II aprova o sistema de cotas. (C) o texto I define as raças entre os seres huma nos e o texto II relata o preconceito pelo qual os  negros passam até hoje.

(D) o texto I concorda com os tribunais raciais de  algumas universidades públicas e o texto II apre senta opinião favorável ao sistema de cotas.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D13 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um  mesmo tema.

Leia os textos e responda à questão 33.


TEXTO 1

SEM PROTEÇÃO JOVENS ENFRENTAM  MAL A ACNE, MOSTRA PESQUISA

Transtorno presente na vida da grande  maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda  gera muita confusão entre eles, principalmente  no que diz respeito ao melhor modo de se livrar  dela. E o que mostra uma pesquisa realizada  pelo projeto Companheiros Unidos contra a  Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Ro

che e da Sociedade Brasileira de Dermatologia  (SBD): Foram entrevistados 9.273 estudantes,  entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de  São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Per

nambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ce ará e Sergipe, dentre os quais 7.623 (82%) dis seram ter espinhas. O levantamento evidenciou  que 64% desses entrevistados nunca foram ao  médico em busca de tratamento para espinhas.  "Apesar de não ser uma doença grave, a acne  compromete a aparência e pode gerar muitas di ficuldades ligadas à autoestima e à sociabili dade", diz o dermatologista Samuel Henrique  Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo.  Outros 43% dos entrevistados disseram ter com prado produtos para a acne sem consultar o der matologista - as pomadas, automedicação mais  frequente, além de não resolverem o problema,  podem agravá-lo, já que possuem componentes  oleosos que entopem os poros.

 

 

Fonte: Fernanda Colavitti

TEXTO 2

PERDA DE TEMPO

Os métodos mais usados por adolescentes e jo vens brasileiros não resolvem os problemas  mais sérios de acne.

23% lavam o rosto várias vezes ao dia. 21% usam pomadas e cremes convencionais. 5% fazem limpeza de pele.

3% usam hidratante.

2% evitam simplesmente tocar no local. 2% usam sabonete neutro.

 

 

Fonte: COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001.

33. Comparando os dois textos, percebe-se que  eles são

(A) semelhantes. 

(B) divergentes.

(C) contrários.

(D) complementares.

Leia os textos e responda à questão 34. TEXTO 1

Faço de tudo para dar uma educação com pleta para as minhas filhas. Quero que tenham  tudo que eu não tive: uma boa escola, esportes,  artes. Quero que ganhem a parada da vida. Que  sejam vencedoras em tudo que fizerem! Que te nham orgulho delas mesmas. Que entrem nas  lutas para ganhar. Que estejam preparadas para  crescer bem.

 

 

Fonte: FANNY ABRAMOVICH. Pai que é mãe. São Paulo: Sa lamandra, 1993. Fragmento

TEXTO 2

Menino, vem pra dentro, olha o sereno!  Vai lavar essa mão. Já escovou os dentes?  Toma a bênção do seu pai. Já pra cama! 

De quem você gosta mais, do papai ou da  mamãe? Isso, assim que eu gosto: menino edu cado, obediente. Está vendo? É só a gente falar.  Desce daí menino! Me prega cada susto... Para  com isso! Joga isso fora. 

Que é que você andou arranjando?  Quem te ensinou esses modos? Passe pra den tro. Isso não é gente para ficar andando com  você.

 

 

Fonte: FERNANDO SABINO. Obra reunida. Rio de Janeiro:  Nova Aguiar, 1996. (Fragmento)

34. Os dois textos tratam sobre 

(A) a escolha da melhor escola. 

(B) a maneira de falar com as crianças.  (C) a punição dados pelos pais.

(D) o vínculo afetivo entre pai e filhos.


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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D14 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que  contribuem para sua continuidade. 


Leia o texto e responda à questão 35.

PARA SEMPRE

Por que Deus permite 

que as mães vão-se embora? 

Mãe não tem limite, 

é tempo sem hora, 

luz que não apaga 

quando sopra o vento 

e chuva desaba, 

veludo escondido 

na pele enrugada, 

água pura, ar puro, 

puro pensamento. 

Morrer acontece 

com o que é breve e passa 

sem deixar vestígio. 

Mãe, na sua graça, 

é eternidade. 

Por que Deus se lembra 

— mistério profundo —

de tirá-la um dia? 

Fosse eu Rei do Mundo, 

baixava uma lei: 

Mãe não morre nunca, 

mãe ficará sempre 

junto de seu filho 

e ele, velho embora, 

será pequenino 

feito grão de milho.

 

 

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Lição de coisas. São  Paulo: Companhia das Letras, 2012.

35. No trecho “e ele, velho embora,/ será peque nino/ feito grão de milho.”, o termo “ele” refere se ao

(A) filho.

(B) grão.

(C) Rei.

(D) vento.

Leia o texto e responda à questão 36.

MITOLOGIA NÓRDICA: THOR, O DEUS DO  TROVÃO

Ele possuía uma força extraordinária e com seu  poderoso martelo, protegia os mortais do mal.

Na mitologia nórdica, Thor era o deus do  trovão e protetor dos agricultores. Controlava o  clima e as colheitas, era também um dos deuses  mais conhecidos devido aos seus longos cabe

los ruivos e seu poderoso martelo chamado Mjo lnir, com o qual protegia os mortais do mal. Thor, que significa trovão, era filho de  Odin – o deus supremo – e de Fyorgyn – a deusa  da terra e conhecida por sua grande força. Odin  era o deus da batalha e da morte; era adorado  pelos guerreiros vikings. Thor era de natureza  simples, totalmente contrário à natureza de Odin  que era muito complexa.

Era honesto e justo, porém seu tempera mento é furioso – famoso ‘pavio curto’. Muitos  dos nórdicos que adoravam Thor, naquela  época, preferiam ele a Odin, o qual era conhe cido por sua sede de sangue.

 

 

FONTE: https://www.epochtimes.com.br/mitologia-nordica-thor o-deus-do-trovao/#.VmRtVrgrLIU.

36. No subtítulo “Ele possuía uma força extraor dinária (...)”, o pronome pessoal refere-se  (A) a deus.

(B) ao trovão.

(C) a Odin.

(D) a Thor.


16

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D17 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advér bios etc.


Leia o texto e responda à questão 37.

AS ENCHENTES DE MINHA INFÂNCIA Sim, nossa casa era muito bonita, verde,  com uma tamareira junto à varanda, mas eu in vejava os que moravam do outro lado da rua,  onde as casas dão fundos para o rio. Como a  casa dos Martins, como a casa dos Leão, que  depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia,  casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando começavam as chuvas a gente ia  toda manhã lá no quintal deles ver até onde che gara a enchente. As águas barrentas subiam pri meiro até a altura da cerca dos fundos, depois  às bananeiras, vinham subindo o quintal, entra vam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da  noite, o volume do rio cresceu tanto que a famí lia defronte teve medo. Então vinham todos dor mir em nossa casa. Isso para nós era uma festa,  aquela faina de arrumar camas nas salas,  aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas  contentes, riam muito; como se fazia café e se  tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atra vessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me  lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele  subir mais e mais. Sim, éramos a favor da en chente, ficávamos tristes de manhãzinha  quando, mal saltando da cama, íamos correndo  para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era  uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às ve zes, chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para  cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anun ciava águas nas cabeceiras, então dormíamos  sonhando que a enchente ia outra vez crescer,  queríamos sempre que aquela fosse a maior de  todas as enchentes.

 

 

Fonte: BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Ja neiro: Editora do Autor, 1962.

37. No trecho “... o volume do rio cresceu tanto  que a família defronte teve medo.” indica (A) adição de ideias. 

(B) comparação entre dois fatos. 

(C) consequência de um fato. 

(D) finalidade de um fato enunciado.

Leia o texto e responda à questão 38.

DIVISÃO SOCIAL DO EGITO ANTIGO Nos 3 mil anos do Egito dos faraós, a  estrutura social pouco se alterou. Na base esta vam os escravos, quase todos de origem estran geira e em número reduzido, mas principal mente os camponeses livres, a maioria da popu lação, que viviam nas aldeias e tinham de pagar  diversos tributos ao Estado e aos templos. Havia uma camada intermediária repre sentada pelos artesãos urbanos. A classe domi nante era formada pelo faraó - adorado como  um deus e exercendo também o poder militar,  civil e judiciário - e sua família, pelos sacerdotes,  militares e altos funcionários do Estado, dentre  eles os escribas e os nomarcas.

De acordo com o filósofo e historiador das religi ões Mircea Eliade, para os egípcios a ordem so cial representava um aspecto da ordem cós mica. Assim, a realeza existiria desde o começo 

do mundo, pois o "Criador foi o primeiro Rei; ele  transmitiu esta função ao filho e sucessor, o pri meiro Faraó. Essa delegação consagrou a rea leza como instituição divina".

 

 

FONTE: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/egito-an tigo-planicie-fertil-do-rio-nilo-favoreceu-civilizacao-egipcia.htm>. 

38. No trecho “[...] e altos funcionários do Es tado, dentre eles os escribas e os nomarcas.”, a  expressão destacada da ideia de  

(A) comparação.

(B) inclusão.

(C) oposição.

(D) finalidade.


17

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. 


Leia o texto e responda à questão 39.

LEITE

Vocês, que têm mais de 15 anos, se lem bram quando a gente comprava leite em garrafa,  na leiteria da esquina? 

Mas vocês não se lembram de nada, pô!  Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é  leite. Estou falando isso porque agora mesmo  peguei um pacote de leite – leite em pacote, ima

gina, Tereza! – na porta dos fundos e estava es crito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá,  tem vitamina, é garantido pela embromatologia,  foi enriquecido e o escambau.

Será que isso é mesmo leite? No dicionário  diz que leite é outra coisa:’Líquido branco, con tendo água,

proteína, açúcar e sais minerais’. Um ali mento pra ninguém botar defeito. O ser humano  o usa há mais de 5000 anos. É o único alimento  só alimento. A carne serve pro animal andar, a  fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo serve pra  fazer outra galinha. O leite é só leite. Ou toma  ou bota fora.

Esse aqui, examinando bem, é só pra botar  fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água  do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar  que nem vaca tem por trás desse negócio.

Depois o pessoal ainda acha estranho que  os meninos não gostem de leite. Mas, como não  gostam?

Não gostam como? Nunca tomaram!  Múúúúúúú!

 

 

FERNANDES, Millôr. O Estado de São Paulo. 22/08/1999.

39. Ao criar a palavra “embromatologia”, o autor  pretendeu ser

(A) conciso.

(B) cordial.

(C) formal.

(D) irônico.

Leia o texto e responda à questão 40.

MÃOS DADAS

Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperan ças.

Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos da das.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma his tória,

não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem  vista da janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de sui cida,

não fugirei para as ilhas nem serei raptado por  serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente,  os homens presentes,

a vida presente.

 

 

Fonte: http://letras.mus.br/carlos-drummond-de-an drade/460648/

40. A repetição da palavra “não” no poema é uti lizada

(A) para dar ênfase às ações não praticadas. (B) pela falta de criatividade do autor.

(C) pela falta de liberdade para escrever o texto. (D) porque não havia outra forma de passar a  informação.


18

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D20 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.  Leia o texto e responda à questão 41.


 

AMOR

É parecido

Com um

Campo florido.

Tem sabor de pudim

De caramelo,

Com casquinha

De açúcar queimado

E cobertura

De “marshmallow”.

Pode ser também

Quando alguém

Cuida de um neném.

Ou, talvez,

Quando contam

Uma história bonita

Mais de uma vez.

Tem cheiro de sabonete.

Tem gosto de sorvete.

É como um brinquedo.

É como um segredo.

 

 

FONTE: LALAU E LAURABEATRIZ. Girassóis e outras poe sias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.

41. As aspas utilizadas na palavra “marshmal low” têm a função de destacar

(A) uma fala de personagem.

(B) uma palavra nova.

(C) um termo científico.

(D) um termo estrangeiro.

Leia o texto e responda à questão 42.

O menino, olhando uma foto na parede,  pergunta ao pai:

— Pai, por que a mamãe foi pro céu? Enquanto apertava forte a mão do menino,  ele respondeu:

— Pra não deixar teu irmãozinho sozinho  lá, filho.

 

 

FONTE: SPALDING, Marcelo. In: SPALDING, Marcelo;  CHAFFE, Laís. Minicontos e muito menos. Porto Alegre: Casa  Verde, 2009.

42. O travessão no texto foi usado para demonstrar (A) a intervenção do narrador.

(B) a fala das personagens.

(C) a voz do autor.

(D) o discurso da mãe.

Leia o texto e responda à questão 43.

43. No último quadrinho, a repetição da letra o  na palavra “encontro” sugere

(A) angústia.

(B) entusiasmo.

(C) raiva.

(D) tranquilidade.


19

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D21 - Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. 


Leia o texto e responda à questão 44.

FONTE: JEFF, Kinney. O Diário de um Banana. São Paulo:  Vergara & Riba Editora, 2008.

44. O emprego do termo “AGORA XÔ.”, no úl timo balão de fala, sugere que o personagem,  no contexto, era

(A) curioso.

(B) impaciente.

(C) mesquinho.

(D) tedioso.

D22 - Reconhecer efeitos de humor e de ironia. Leia o texto e responda à questão 46.

46. A charge utiliza de ironia para demonstrar  (A) a descoberta do fogo pelo homem pré-histó rico.

(B) a Terra servindo de alimento na pré-história. (C) o aquecimento global provocado pelo ho mem.

(D) o homem pré-histórico assando a Terra.

Leia o texto e responda à questão 45.

MÔNICA TORRES ACHARÁ TODO MUNDO  “GENTINHA” EM NOVELA.

A atriz Mônica Torres começa nos próxi mos dias a preparação para a nova novela da  Record, Ribeirão do Tempo. Ela será uma ex modelo e proprietária da butique mais luxuosa  da cidadezinha que empresta seu nome à trama.  A Célia vai morar em Ribeirão do Tempo contra riada. Ela está acostumada com o glamour das  grandes cidades. Vai contrariada por conta do  marido e vai achar todo mundo ‘gentinha’.

 

 

Fonte: http://entretenimento.r7.com/

45. O diminutivo na palavra “gentinha” foi  usado para indicar

(A) apreço.

(B) carinho.

(C) desprezo.

(D) desapego.

Leia o texto e responda à questão 47. 47. A charge acima ironiza a respeito

(A) da lenda ser um gênero fantasioso. (B) da professora fazer questionamentos. (C) do folclore possuir personagens falsos.  (D) do hábito dos políticos mentirem.


20

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

D23 - Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou  interlocutor.

Leia o texto e responda à questão 48.


 

ÊXTASE

Ele falou que sempre que via um pôr de sol  bonito como aquele sentia que não era para ele.  Não sabia explicar. Era como se o pôr de sol  fosse para outros e ele estivesse vendo clandes

tinamente, sem autorização, espiando o que não  lhe dizia respeito. Sentia-se, assim, um penetra  no espetáculo dos outros.

Ela não entendeu. Você acha que não me rece, é isso? Que é bonito demais para você?  Que você não tem direito a um pôr de sol dessa  magnitude? Que o sol deveria se pôr com mais  discrição para pessoas como você, que cada pôr  de sol deveria ter uma versão condensada, me nos espetacular, para os imerecedores da Terra,  é isso? Não, não, disse ele. Eu mereço. Não é  uma questão de humildade. É uma questão de...  E deu outro exemplo. Sorvete de doce de leite.  Sempre que comia sorvete de doce de leite tinha  a mesma sensação de clandestinidade. Aquela  doçura, aquele prazer, não podia estar assim  disponível para todos como, como... como um  pôr de sol! [...]

Ele não defendia uma aristocracia com  acesso exclusivo ao bom e ao bonito. Só achava  que ver um pôr do sol fantástico comendo sor vete de doce de leite deveria ser, assim, como  se você fosse um dos escolhidos do mundo,  com o crachá correspondente. Licença para se  extasiar. E então ele deu outro exemplo: você  aqui na minha frente, com as cores do pôr do sol  refletidas no seu rosto. Uma exclusividade mi nha, um privilégio dos meus olhos, uma injustiça  para todos os homens do planeta que estão  olhando outra coisa. E ela falou "Não exagera,  vai".

 

 

FONTE: VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo, 14 abril 2011.

48. O trecho que possui uma gíria, expressão  própria da linguagem informal, é

(A) “Ele falou que sempre que via um pôr de sol  bonito como aquele (...)”. 

(B) “Sentia-se, assim, um penetra no espetáculo  dos outros.”. 

(C) “Que você não tem direito a um pôr de sol  dessa magnitude?”. 

(D) “Ele não defendia uma aristocracia com  acesso exclusivo ao bom e ao bonito.”. 

Leia o texto e responda à questão 49.

“Estava na festa de 15 de uma amiga. Depois do  cerimonial, todos foram para a mesa cantar pa rabéns. Eu e meus amigos levantamos para ir  para lá, mas um deles ficou e gritou pedindo  para que esperássemos. Na hora em que eu vi rei para responder, a tia da aniversariante trom bou com tudo em mim, me derrubou em cima de  um garçom e ele foi parar no chão com bandeja  cheia e tudo! Eu não sabia o que fazer. Fiquei  vermelho como um pimentão.”

 

 

FONTE: @_nicksantos – 19 anos – Belo Horizonte (MG). Ca pricho, São Paulo, 12 Maio 2012.

49. A linguagem utilizada no segundo depoi mento foi

(A) formal.

(B) informal.

(C) jornalístico.

(D) religioso.


21

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO

Leia o texto e responda à questão 50.

DOMINGÃO

Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater um fio  para o Zeca.

- E aí, cara? Vamos ao cinema?

- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo...

- Eu também tava, cara. Mas já estou melhor.

E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o  filme já tinha começado. Teve até um mané que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima  seção.

Saímos de lá, comentando:

- Que filme massa!

- Maneiro mesmo!

Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é dia de  trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o final de semana de  novo para eu agitar um pouco mais.

 

 

FONTE: CAVÉQUIA, Marcia Paganini, In: http:/ensinandocomalegria.blogspot.com.

50. A linguagem predominante utilizada no texto é

(A) coloquial.

(B) formal.

(C) profissional.

(D) regional.

22

Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO 23



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