Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D1 - Localizar informação explícita.
Leia o texto abaixo e responda à questão 01.
SAUDADE DO TELEVIZINHO Houve tempo em que havia o televizinho. Será que hoje ainda resta algum
televizinho? Será que resta, até
mesmo, quem saiba o que é televizinho?
Televizinho era a pessoa que, não
tendo televisão em casa, se aproveitava
da do vizinho. O jovem leitor duvida? Pois corra aos dicionários. A palavra ali está. Quem viveu os primeiros anos da televisão sabe que o fenômeno da televizinhança
não foi desprezível. Poucos tinham
televisores em casa. Os próprios
apresentadores davam boa noite “aos
televizinhos”. Depois ele desapare ceu. A era do televizinho coincidiu com os anos de inocência da televisão. Basicamente, tal
ino cência consistia na crença de que a televisão era uma coisa, e a vida era outra. Hoje se conhece todo seu alcance. Não que a televisão tenha ocupado todos os cantos
da vida. Essa também não deixa de ser
uma vi são ingênua. É outra coisa: a televisão tomou o lugar da vida. Substituiu-a. |
FONTE: TOLEDO, Roberto Pompeu de. Ensaio. Revista Veja, 27 de fevereiro de 2002. (adaptado)
01. Televizinho era a pessoa
que
(A) acreditava na substituição da vida real nos programas de TV.
(B) assistia aos programas de TV na casa do vi zinho.
(C) emprestava a televisão aos vizinhos. (D) participava
ativamente dos programas de TV.
Leia o texto e responda à questão 02.
TELEGRAMA Eu tava triste tristinho Mais sem graça que a top model magrela na passarela Eu 'tava só sozinho Mais solitário que um
Paulistano Que um canastrão na hora que cai o pano 'Tava mais bobo que
banda de rock Que um palhaço do circo
Vostok Mas ontem eu recebi um
telegrama Era você de Aracaju ou do
Alabama Dizendo nego, sinta-se feliz Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama Que tanto te ama Que muito, muito te ama Que tanto te ama Por isso hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papa! |
FONTE: https://www.letras.mus.br/zeca-baleiro/64304/
02. O fato que deixou o eu-lírico feliz foi dele (A) está muito
apaixonado.
(B) ter acordado de bom humor.
(C) ter recebido uma carta de
amor.
(D) ter recebido um telegrama
de amor.
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Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO D2 - Inferir informação em texto verbal.
Leia o texto e responda às questões 03 e 04.
MANEQUIM Uma é grande. Outra é pequena. Uma aperta na cintura. Outra amassa o bumbum. Uma está larga. Outra não fecha. Vamos tentar de novo... Com essa eu pareço um balaio.
Com essa eu me sinto um
palito. Com essa eu não posso comer. Com essa não dá pra sentar. Com essa...nem pensar, Vou ficar nua na rua! É inútil insistir... A culpa não é da marca, nem da loja. O erro é desse corpo desproporcional, fora de esquadro, esquisito e torto, fabricado sem número de série
nem controle de qualidade! Ai que raiva... ai que ódio! |
FONTE:
TELLES, Carlos Queiroz. Sementes de sol. São Paulo: Moderna, 1988.
03. A situação descrita no texto é de alguém (A) experimentando
uma roupa.
(B) queixando-se da sua dieta.
(C) questionando uma loja de
roupa.
(D) reclamando da qualidade das
roupas.
Leia o texto abaixo.
NUNCA É TARDE, SEMPRE É
TARDE Conseguiu
aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no
espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária.
Sou uma secretária, pensou, procurando
conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir
me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é
pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não ha
via tempo nem para o café. Cruzou a sala e o
hall em disparada, na direção da porta de sa ída. Ao mesmo tempo em
que gritava para a mãe envolvida pelos
vapores da cozinha, eu como alguma
coisa lá mesmo. Sempre tem al guma bolachinha disponível. Café nunca falta.
A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode.
Assim não. Su, enlouquecida pela
pressa, nada ou viu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe di zia. Louca de pressa,
ia sair, avançou a mão para a maçaneta
da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campa
inha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tré guas. A campainha. Su
acordou finalmente com o tilintar
vibrante do despertador Wes tclox e se deu conta de que sequer havia le
vantado. |
04. Podemos dizer que o
eu-lírico é
(A) uma criança.
(B) uma mulher.
(C) um homem.
(D) um idoso.
3
Fonte:
FIORANI, Silvio.Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. Fragmento.
05. Podemos concluir que a personagem da his tória é
(A) ansiosa.
(B) infeliz.
(C) irresponsável.
(D) tranquila.
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D3 - Inferir o sentido de palavra ou
expressão.
Leia o texto e responda à questão 07.
VOCÊ É O QUE VOCÊ COME Está provado em pesquisas que crianças que mantêm um bom hábito alimentar e que contro
lam seu peso têm maior probabilidade de se tor narem adultos saudáveis e
sempre de bem com a balança. A lógica
inversa infelizmente, também se
confirma: crianças que passam a infância
acima de seu peso normal tendem a se transfor mar em adultos obesos e
em constante “briga” com a balança. Hoje, o Brasil ostenta um título nada agradável: campeão mundial de crianças de até cinco
anos com sobrepeso (entre 10% e 15% do
ideal). Por isso mesmo, pais e
responsáveis por elas têm a missão de
orientar e reeducar seus pequenos para
evitar uma grande epidemia de obesidade,
doença tratada com muita preocupação em todo o mundo. Alimentações regradas,
moderadas, cinco vezes ao dia e sempre
com hora marcada são uma boa fórmula
para começar a botar a casa em ordem e
melhorar a saúde da criançada. |
Fonte: O Globo
Esportes, 17 de julho de 2010.
06. A expressão “‘briga’
com a balança”, utili zada no texto, significa que
(A) a balança é um objeto odiado.
(B) é difícil engordar.
(C) é difícil perder peso.
(D) é fácil emagrecer.
Leia o texto e responda à questão 08.
INCUMBIDO – Fui incumbido... Não ouvi o resto da frase. Não sei se isto acon tece com você.
De repente a gente se dá conta de uma
palavra. Passa a vida ouvindo e lendo a
palavra e um dia leva um susto com ela: que coisa estranha! Como é que eu nunca notei!
In cumbido. Estava ali um incumbido. Ele acabara de falar e estava esperando uma reação minha. – O quê? Ele repetiu, pacientemente, que tinha sido incum bido... e me
perdi de novo. Pensei em perguntar se
tinha doído. Em aconselhá-lo a denunciar
quem o tinha incumbido. Há um incumbidor solto, a população precisa ser avisada! Pensei em
tran quilizá-lo e dizer que não se notava. Acabei ten tando incluí-lo no meu
devaneio para ele não pensar que eu era mal-educado. Ou louco. – Palavra engraçada, né? Ele hesitou. – Qual? – “Incumbido”. Ele ficou sério. Interpretou como crítica. Eu o es tava chamando
de pedante. Propôs um sinô nimo, mas com má vontade. |
Fonte:
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/l/incumbido.htm
07. No trecho
“– Fui incumbido...”, a palavra destacada significa
(A) enganado.
(B) encarregado.
(C) isento.
(D) mencionado.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
Leia o texto e responda à questão 09.
BOM TEMPO, SEM TEMPO Não chovia, meses a fio.
Ou chovia de mais. As plantas secavam, os animais morriam, os moradores
emigravam. As plantas submer giam, os animais morriam, as pessoas não ti nham
tempo de emigrar. Assim era a vida na quele lugar privilegiado, onde medrava
tudo para todos, havendo bom tempo. Mas, não havia bom tempo. Havia o exagero
dos elementos. O mágico chegou para reorganizar a vida, e mandou que as chuvas
cessassem. Cessa ram. Ordenou que a seca findasse. Findou. So breveio um
tempo temperado, ameno, bom para tudo, e os moradores estranharam. Assim tam
bém não é possível, diziam. Podemos fazer tan tas coisas boas ao mesmo tempo
que não há tempo para fazê-las. Antes, quando estiava ou chovia um pouco -
isto é, no intervalo das gran des enchentes ou das grandes secas -, a gente
aproveitava para fazer alguma coisa. Se o sol abrasava, podíamos fugir. Se a
água vinha em catadupa, os que escapavam tinham o que con tar. Quem voltasse
do êxodo vinha de alma nova. Quem sobrevivesse à enchente era pro clamado
herói. Mas agora, tudo normal, como aproveitar tantas condições estupendas,
se não temos capacidade para isto? Queriam linchar o mágico, mas ele fugiu a toda. |
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo. Record: 2006.
08. No trecho “Não chovia, meses a fio”, a ex
Leia o texto e responda à questão 09.
MARIA VAI COM AS OUTRAS
EM AÇÃO Os
mesmos que hoje adotam Dunga como
queridinho, em redes sociais e no twitter, serão os que voltar-se-ão contra o técnico da
Seleção em caso de fracasso. E o farão sem dó nem piedade. É uma le gião de “maria vai com as
outras”, cujo cérebro não resiste à
manutenção de uma opinião pró pria. Seus conceitos e preconceitos migram de forma proporcional à capacidade neuronal de
ra ciocínio: quase nula. Podem cobrar depois. |
Fonte:
http://wp.clicrbs.com.br/castiel/2010/06/24/maria-vai
com-as-outras-eletronicos/?topo=77,2,18
09. No texto,
a expressão “maria vai com as outras” significa pessoas que
(A) adoram sair com outras
pessoas.
(B) falam mal dos outros.
(C) seguem a opinião dos
outros.
(D) têm pouca
inteligência.
Leia o texto e responda à questão 10.
CÃES FORAM DOMESTICADOS
NA CHINA HÁ 16 MIL ANOS Estudo publicado esta semana no periódico ci entífico Molecular BiologyandEvolution
afirma ter descoberto o local e o
tempo exatos em que os cachorros foram
incorporados à sociedade humana.
Sabia-se, antes, que a domesticação
dos cães ocorrera no leste da Ásia, mas nunca um lugar preciso havia sido
apontado.Segundo os pesquisadores, os cachorros
apareceram há menos de 16 mil anos, ao
sul do rio Yangtze, na China. Os
resultados da pesquisa também afir mam que, embora tenham uma origem geográ
fica única, os cães descendem de um "grande número de animais - pelo menos algumas cen
tenas de lobos domesticados". |
pressão
destacada pode ser substituída, sem
perda de sentido, por
(A) poucos meses.
(B) meses alternados.
(C) muitos meses
consecutivos.
(D) um único mês.
10. No texto, o significado da palavra “domesti cados”
(A) dentro do seu ambiente
natural.
(B) fora do seu ambiente
natural.
(C) fora da sociedade humana.
(D) incorporados à sociedade
humana.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D4 - Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
Leia o texto e responda às questões 11 e
12.
Leia o texto e responda à questão 13.
Fonte:
http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com/2017/10/sorrir-faz
bem-com-mafalda-e-armandinho.html
13. A
história da tirinha se passa
(A) na
biblioteca.
Fonte:
http://locomotiva26.com.br/no-diva-dos-personagens calvin-e-haroldo/
11. A intenção de Calvin ao impedir que seu amigo fosse guardado era
(A) empurrar o tigre para baixo da carteira. (B) ficar mais tempo
perto do coleguinha. (C) não permitir que o colega ficasse sem ar. (D) pegar as
respostas da atividade com o ti gre.
12. No último quadrinho, a expressão de Calvin indica
(A) astúcia.
(B) ingenuidade.
(C) preocupação.
(D) tranquilidade.
(B) na livraria.
(C) na sala de jogos.
(D) no hospital.
14. A tirinha critica
(A) a ausência de paciência dos profissionais da saúde.
(B) a demora
no atendimento dos estabeleci mentos de saúde.
(C) a falta de médico nos estabelecimentos de saúde.
(D) a inexistência de gibis nos estabelecimentos de saúde.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D5 - Identificar o tema ou assunto de um
texto. Leia o texto e responda à questão
15.
IPOJUCA, BERÇO DA
NACIONALIDADE BRASILEIRA Ipojuca é uma das cidades mais
antigas de Pernambuco. Diferente de muitas
outras ci dades, até a presente data não foi descoberto nenhum documento anterior a 1594 que
discuta a sua criação, sendo,
portanto, o documento: PRIMEIRA
VISITAÇÃO DO SANTO OFÍCIO ÀS PARTES DO
BRASIL, DENUNCIAÇÕES DE PERNAMBUCO do
Inquisidor português Heitor Furtado de
Mendonça que cita as freguesias
existentes em Pernambuco onde é mencionada pela primeira vez em um documento oficial,
a existência de uma localidade por
nome de Po juca (Ipojuca). Neste documento são citadas as freguesias de: Santo Cosme e Damião de Iga
rassu, de São Lourenço, Cabo de Santo Agosti nho, São Miguel da Pojuca com as
capelas de Santa Luzia no engenho
Tabatinga e de São Mi guel na freguesia de Pojuca, entre outras fregue sias
existentes na época, para que seus habi tantes fossem se confessar em Olinda,
pois as sim
receberiam “trinta dias de graças”. Ipojuca sempre foi um dos polos da pro
dução açucareira em Pernambuco. |
Fonte: <http://ipojucahoje.xpg.uol.com.br/antiga.html>. 15. O assunto desse texto
é
(A) a fabricação de açúcar em
Ipojuca.
(B) a história da cidade mais antiga de PE. (C) o documento que
invalida a criação da ci dade.
(D) os lugarejos próximos de Ipojuca.
Leia o texto e responda à questão 16.
PORTO GASTRÔ MOVIMENTA
LITORAL SUL EM NOVEMBRO O alneário de Porto de Galinhas será a terra da gastronomia. Vem aí a quarta
edição do Festival Porto Gastrô, uma
iniciativa da Associ ação dos Restaurantes de Porto de Galinhas. O evento promete incentivar o turismo
gastronô mico na praia mais badalada do Estado. Com o tema “Raízes do Nordeste”, o fes tival vai oferecer ao
público sabores surpreen dentes com ingredientes bem conhecidos da cu linária
local. Cada prato será elaborado com uma ou mais dessas raízes. O toque especial das receitas fica por conta dos chefs dos 20 res taurantes que
participam do festival. Para este ano, o Porto Gastrô traz uma novidade: a cozinha-show, que já aconteceu
nas edições anteriores, terá a
participação de chefs conhecidos nacionalmente que realizarão
aulas degustação também usando os
ingredientes tema do
festival para realização de suas recei tas. Além da cozinha-show, uma série de cur sos será oferecida para
os restaurantes locais, bem como o
público interessado. A criançada ganha uma programação es pecial dentro do evento.
Uma sala de cinema será montada para a
exibição de filmes infantis com a
temática voltada para a culinária diaria mente. |
FONTE:
<http://migre.me/o1tlZ>.
16. O assunto tratado nesse texto é SOBRE (A) a culinária típica
de Porto de Galinhas. (B) as atividades elaboradas para crianças. (C) o
festival culinário de Porto de Galinhas. (D) os chefs de cozinha mais famosos.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
Leia o texto e responda à questão 17.
ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL Parece um caso de amor. As águas não re sistem à atração
gravitacional que a Lua exerce sobre a
Terra. No ponto da Terra que estiver mais próximo da Lua, a água irá se
concentrar, subindo de nível. Quando
esse mesmo ponto do planeta se afasta
da Lua, as águas descem. Esse fenômeno
de subida e descida periódicas da água
é chamado de maré. Porém, como em todo caso de amor que se preze, as coisas não são tão simples assim.
For mando um triângulo amoroso, entra em cena o Sol. A força que a Lua e o Sol exercem sobre a Terra depende da distância entre os astros,
mas ainda assim a Lua exerce um efeito
muito maior. O que acontece? Bem, a
água não quer saber de fidelidade.
Eleva-se, então, nos dois extre mos da Terra: naquele voltado para a Lua e tam bém no lado
oposto. Atraída por tantos pretendentes, a água vai se movimentar de acordo com a
movimentação dessas forças. Quem mora
perto da praia pode acompanhar as variações no mar: maré cheia; seis horas depois, maré baixa; seis horas
de pois, maré cheia; seis horas depois... Às vezes, a maré alta é mais alta que o nor mal. Isso acontece
quando a Terra, o Sol e a Lua estão
mais ou menos alinhados e as forças gra vitacionais da Lua e do Sol atuam
juntas sobre a Terra. Quando o Sol e a
Lua formam um ân gulo de 90 graus com a Terra, há uma espécie de competição entre as forças, então as
marés baixas se tornam ainda mais
baixas. |
Fonte:
www.canalkids.com.br/cultura/ciencias/astronomia
17. O tema principal do texto é
(A) o
afastamento da lua do planeta Terra. (B)
o movimento das marés nos dias de sol. (C) a influência dos astros nas
águas. (D) a distância entre os astros e
o planeta Terra.
Leia o texto e responda à questão 18.
NO MUNDO, EXISTEM MAIS
DE 50 ESPÉ CIES DE CAVALOS-MARINHOS Os cavalos-marinhos são peixes ósseos que pertencem ao gênero Hippocampus. No mundo, existem mais de 50 espécies de cava
los-marinhos distribuídas em todos os continen tes, em regiões tropicais e
temperadas. As três espécies brasileiras encontram-se distribuídas ao longo da costa do nosso
país. Habitam ambientes semelhantes,
porém H. reidi, espécie mais facilmente
encontrada, ocupa tanto os estuários,
quanto o mar. Hippo campus erectus e H. patagonicus ocupam o am biente marinho, sendo raros os
registros em es tuários. Os cavalos-marinhos, em regiões tropi cais (temperatura média de
28ºC), apresentam um período de
incubação dos ovos em torno de 12
dias, podendo parir mais de 1500 cavalinhos,
dependendo da idade do casal. Reproduzem o ano inteiro e, a partir de um ano de vida,
os ca sais formados já conseguem produzir mais de 1000 alevinos por gestação. As três espécies apresentam comporta
mento e preferências alimentares muito seme lhantes, sendo estas à base de
pequenos crus táceos. Os cavalos-marinhos exibem baixa mo bilidade, não fosse
a pressão imposta através da pesca incidental ou direcionada e a degradação ambiental causando a perda de habitats. |
Fonte:
<http://www.projetohippocampus.org/site/>
18. Qual é o assunto desse
texto?
(A) A
existência de espécies variadas de cava los-marinhos no mundo.
(B) A perda dos habitats marinhos
por causa da temperatura dos
continentes.
(C) A pesca predatória no mar no período de in cubação dos ovos.
(D) A reprodução dos cavalos-marinhos que ha bitam as regiões
tropicais.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D6 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
Leia o texto e responda à questão 19.
Oi, bookaholics! Hoje
é dia de Cantinho Infantil e o livro
indicado é Anita, a abelha, um dos livros infantis mais lindos que eu já
tive opor tunidade de ler; ele é encantador e super colo rido, além de ter
uma história muito fofa. Nesse livro, conhecemos Anita, uma abe lhinha esforçada, mas que
não sabia fazer mel, por isso toda a
colmeia a achava uma inútil, o que
deixa a abelhinha cada vez mais triste. Mas
Anita não desistia, ela se esforçava cada vez mais para conseguir fazer o seu mel. Então, quando a pequena abelhinha com pletou quatro semanas algo
muito estranho aconteceu, uma coisa
cremosa saia da sua lín gua, era algo parecido com mel, mas tinha outra cor, então toda a colmeia achou isso
esquisito e queriam expulsá-la de lá. Todo mundo zombava de Anita, ninguém ficou ao seu lado, mas então Belade
apareceu, uma abelha gentil e muito
sábia, e ficou ao lado da abelhinha
para ajudá-la. Juntas, as duas des cobriram que o que saía da língua de Anita era chocolate e se uniram para fundar uma
fábrica de pães de mel que se tornou
um tremendo su cesso. As ilustrações desse livro são simples mente lindas, são muito
coloridas e infantis, o que vai
agradar bastante e no final desse livro
tem a receita do pão de mel da Anita e da Belade – algo que achei muito criativo e bacana,
porque as crianças depois de lerem o
livro vão adorar um pão de mel e as
mães vão ter uma receita ótima para
preparar. |
Fonte:
<http://zip.net/bcq6wJ>.
19. O trecho desse texto que apresenta uma opi nião é
(A) “Nesse
livro, conhecemos Anita, uma abelhi nha esforçada, mas que não sabia fazer
mel,...”.
(B) “Todo mundo zombava de Anita, ninguém fi cou ao seu lado, mas
então Belade apare ceu,...”.
(C) “... e no final desse livro tem a receita do pão de mel da Anita e da Belade...”.
(D) “... algo que achei muito criativo e bacana, porque as crianças [...] vão adorar um pão
de mel...”.
Leia o texto e responda à questão 19.
MULHER É ATROPELADA E
PÕE A CULPA NO GOOGLE MAPS Nos Estados Unidos, quase tudo pode render uma ação judicial. O processo movido pela
ame ricana Lauren Rosenberg, vítima de um atropela mento em uma rodovia no
Estado de Utah, seria mais um caso de
reparação por danos, mas ela quer
receber US$ 100 mil (cerca de R$ 183,5 mil)
não só do motorista que a atingiu, Patrick Har wood, mas também da
empresa Google. Segundo o jornal inglês The Guardian, Lau ren tentou atravessar
uma estrada estadual sem passeio para
pedestres, à noite, e foi atingida por
um carro, em 19 de janeiro de 2009. Ela alega ter seguido as indicações do site Google
Maps. O advogado Allen Young entrou com a ação judicial na semana passada. Ele argumenta
que o site foi "descuidado e
negligente" ao indicar a
travessia de uma via expressa. "As pessoas con fiam nas instruções (dadas pelo Google Maps). Ela acreditou que era seguro atravessar a
pista." |
Fonte:
http://www.diariopopular.com.br
20. O trecho do texto que expressa uma opinião é (A) “Nos Estados
Unidos, quase tudo pode render uma ação
judicial.”.
(B) "Essa rota pode não ter calçadas ou passeio para pedestres".
(C) “Ele argumenta que o site foi ‘descuidado e ne gligente’...”.
(D) “Procurada pelo Guardian, a empresa não quis comentar o caso”.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D7 - Diferenciar a informação principal das secundárias em um
texto.
Leia o
texto e responda à questão 21.
O pequeno Moacir Mateus surpreendeu médicos, enfermeiros e até
os pais quando veio ao mundo. O menino nasceu no último dia 3, em Floresta,
interior de Pernambuco, com 7,650 kg e 58 cm. Moacir Mateus é o segundo filho da agri cultora Hosana da Silva
e do técnico de enfer magem Marcionílio Calaça. A família de Carnaubeira da Penha gastou quase R$ 2.000 na
compra de roupas, fraldas e móveis para criança. Porém, de acordo com o pai
da criança, “quase nada foi aproveitado”. Segundo Calaça, eles só souberam que
Moacir iria ter um tamanho fora do padrão um dia antes do parto, que durou
cerca de uma hora e meia. |
Fonte:
<http://zip.net/bjq6pk>.
21. O trecho que apresenta a informação princi pal desse texto é
(A) “O pequeno Moacir Mateus surpreendeu mé dicos, enfermeiros e
até os pais quando nasceu com 7,650 kg e 58 cm.”.
(B) “Moacir Mateus é o segundo filho da agricul tora Hosana da
Silva e do técnico de enferma gem Marcionílio Calaça”.
Leia o texto e responda à questão 22.
ANIMAIS NO ESPAÇO Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram
cachor ros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os
cientis tas descobrem quais problemas podem aconte cer com as pessoas. A
cadela Laika, tripulante da Sputnik-2,
foi o primeiro ser vivo a ir ao es paço, em novembro de 1957, quatro anos
antes do primeiro homem, o astronauta
Gagarin. Os norte-americanos gostam de fazer ex periências científicas
espaciais com macacos, pois o corpo
deles se parece com o humano. O
chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as
outras espécies de macacos. Ele
aprende a comer ali mentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial.
Além disso, os macacos são trei nados e podem fazer tarefas a bordo, como aci
onar os comandos das naves, quando as luzes
coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o es
paço, em novembro de 1961, a bordo da nave
Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter
trabalhado di reitinho. Seu único erro foi ter comido muito de pressa as
pastilhas de banana durante as refei ções. |
(C) “A família de Carnaubeira da Penha gastou quase R$ 2.000 na compra de roupas, fraldas
e móveis
para criança.”.
(D) “Segundo Calaça, eles só souberam que Moacir iria ter um tamanho fora do padrão
um dia antes do parto,...”.
Fonte: Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996. 22. No texto “Animais no
espaço”, uma das infor mações principais é
(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
(B) “Os russos já usavam cachorros em suas ex periências”.
(C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
(D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.
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PORTUGUÊS – 9º ANO
D9 - Reconhecer gênero discursivo. Leia o texto e responda à questão 23.
23. O gênero desse texto é
(A) um poema concreto.
(B) uma embalagem.
(C) uma capa de um livro.
(D) uma campanha publicitária.
Leia o texto e responda à questão 24.
CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA
O IDOSO O
Ministério dos Direitos Humanos brasi leiro registrou mais de 33 mil casos de
agres sões a pessoas acima de 60 anos só em 2017. Um número que preocupa, ainda mais conside
rando o envelhecimento da população. “São
muitos os fatores por trás desse grave problema social”, analisa a geriatra Maisa Kairalla,
da Uni versidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para começar, tem o estresse e a falta de preparo
do cuidador. Sem contar as complexas
questões afetivas, como filhos que foram
abandonados ou maltratados e se veem
diante da necessidade de cuidar desse
pai ou dessa mãe”, exemplifica. Tantas
vezes, o idoso, por vergonha, tem medo
de retaliações e até pela preocupação
com possíveis penalidades ao abusador, não re lata a violência.
“Precisamos criar uma rede de
sustentação para lidar com esse quadro”, de fende Maisa. Campanhas
de conscientização, treinamento de
profissionais de saúde e de cui dadores e a criação de políticas públicas
para melhorar o atendimento à população
mais velha devem fazer parte dessa
estratégia.
Fonte: <https://saude.abril.com.br/familia/chega-de-violencia
contra-o-idoso/>.
24. O gênero desse texto é
(A) uma reportagem.
(B) um conto moderno.
(C) um artigo de opinião.
(D) um estudo científico.
Leia o texto e responda à questão 25.
25. Podemos classificar esse texto como (A) charge.
(B) notícia.
(C) propaganda.
(D) rótulo.
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Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D10 - Identificar o propósito comunicativo em diferentes
gêneros.
Leia o texto e responda à questão 26.
EPILEPSIA: COMO SOCORRER Durante um ataque epilético, normalmente a pessoa fica com a musculatura retraída e co
meça a se debater com violência, em alguns ca sos a pessoa fica com os olhos
virados para cima. Como Socorrer – Deite a vítima no chão, afaste tudo que estiver ao seu redor para que não se
machuque (obs.: não deixe a cabeça da
vítima em nível mais baixo do que o
corpo nunca. Essa medida é importante
para evitar asfixia com a própria sa liva); – Coloque algo confortável embaixo da ca beça da vítima e a
segure firmemente, para evi tar que bata com a cabeça e sofra alguma
lesão; – Tente virar a vítima de lado, para que es corra a saliva e
secreções bucais; – Retire objetos que a possam feri-la, reló gio, óculos,
pulseiras, dentadura etc.; – Jamais dê
líquidos a uma pessoa incons ciente. A pessoa inconsciente pode asfixiar
com o líquido, e até ir a óbito; – Espere a convulsão passar e deixe a pessoa descansar, pode ser que ela durma, e
se isso acontecer deixe-a pelo tempo
em que sentir necessário; – Nesse tipo de situação não se deses pere, e preste o socorro
com carinho, como se fosse para a
pessoa que mais ama. |
Fonte: Disponível em: <https://segurancadotrabalho
nwn.com/epilepsia-saiba-como-socorrer/>.
26. O propósito comunicativo desse texto é (A) argumentar que
pessoas em crise precisam de ajuda.
(B) ensinar o que fazer em casos de epilepsia. (C) informar as
possíveis causas da epilepsia. (D) explicar que a epilepsia não tem cura.
Leia o texto e responda à questão 27.
AZEDO NÃO É AMARGO Uma das coisas que sempre
me intrigou é o por que muitas pessoas confundem os sabores Ácido e Amargo. Parece coisa tola, mas, no en tanto, é uma confusão
muito corriqueira. Mesmo
entre profissionais Degustadores de Café, por exemplo, tenho observado alta fre qüência dessa, eu diria,
incompreensão. Nosso
Sistema Gustatório identifica perfeita mente o que denomina-se Sabores
Básicos ou Gostos: Doce, Salgado, Ácido,
Amargo e Umami (= gosto de proteína). O ácido mais comum nos alimentos e bebidas é o Cítrico, presente na laranja, limão,
abacaxi e outras tantas frutas. Uma das respostas mais comuns ao estímulo ácido é a salivação, como a que acontece de
pois de engolirmos, por exemplo, um pouco de
suco de limão. Por vezes, também uma sensa ção de adstringência se
manifesta na lateral da boca, numa
posição semelhante ao da boche cha. O sabor Doce é o principal modulador da quali dade para o sabor
Ácido: se estiver ausente, tem-se o
sabor Azedo, enquanto que quando em grande teor,
a Acidez é considerada Licorosa. Existem outros ácidos presentes nos
alimentos e bebidas: o Lático, encontrado no
iogurte; o Fosfórico,
característico da Coca Cola; o Acético, que é o do vinagre; e o Málico, típico na maçã e
pêra, entre outros. |
Fonte:
http://www.thecoffeetraveler.net/new-blog
4/2016/1/31/azedo-no-amargo
27. O principal objetivo desse
texto é
(A) defender um ponto de
vista.
(B) ensinar o leitor a fazer
algo.
(C) informar sobre um
assunto.
(D) noticiar um acontecimento.
12
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D11 - Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o
conflito gerador.
Leia o texto e responda à questão 28.
URUBUS E SABIÁS Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os
urubus, aves por natureza bicadas, mas
sem grandes dotes para o canto,
decidiram que, mesmo con tra a natureza eles haveriam de se tornar gran des cantores. E
para isto fundaram escolas e im portaram professores, gargarejaram
do-ré-mi-fá, mandaram imprimir
diplomas e fizeram competi ções entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão
para mandar nos outros. Foi assim que
eles organi zaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em
iní cio de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por
Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqui lidade da hierarquia
dos urubus foi estremecida. A floresta
foi invadida por bandos de pintassil gos, tagarelas que brincavam com os
canários e faziam serenatas com os
sabiás... Os velhos urubus entortaram
o bico, o rancor encrespou a testa, e
eles convocaram pintassilgos, sabiás e
canários para um inquérito. “Onde estão os documentos de seus con cursos?” E as pobres aves
se olharam perple xas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por es
colas de canto, porque o canto nascera com
elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, sim
plesmente... — Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à
ordem. E os urubus, em uníssono,
expulsaram da floresta os passarinhos
que cantavam sem alvarás... MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMA DOS NÃO SE OUVE CANTO DE
SABIÁ. |
Fonte: ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985
28. No contexto, o que gera o conflito é (A) a competição para
eleger o melhor urubu. (B) a escola para
formar aves cantoras. (C) o concurso de
canto para conferir diplomas. (D) o desejo dos urubus de aprender a cantar.
Leia o texto e responda às questões 29 e
30.
DIAMANTES AO CAIR DA TARDE À saída de Belo Horizonte, pergunto a um mo torista de caminhão
o que devo fazer para ir a Diamantina.
A estrada onde estou, pelo jeito, me
levará direto para Brasília. — O senhor vai em frente, passa por baixo de duas pontes. Depois dobra à direita quando
pas sar pela primeira ponte. — Pela primeira ou pela
terceira? — Pela primeira depois da
segunda. No que depender de informações
desses meus conterrâneos, acabo indo
parar na casa da mãe Joana. Pergunto a
este outro, no posto de gasolina, a
distância dali até Diamantina. — Não é muito perto, não. Mas também não é longe – informa ele, sério. — Quanto tempo vou levar daqui até lá? — É conforme, uai. Se correr muito,
leva pouco, se correr pouco, leva
muito. |
Fonte:
Fernando Sabino. A chave do enigma. Rio
de Janeiro, Record, 1999.
29. O conflito do texto está
quando
(A) as pessoas não sabem
informar.
(B) Joana explica melhor que
todos.
(C) o jovem
não entende a informação. (D) o rapaz quer ir à Diamantina.
30. Podemos dizer que o texto lido é narrado em
(A) 1ª pessoa – o narrador participa dos fatos. (B) 1ª pessoa – o
narrador não participa dos fa tos.
(C) 3ª pessoa – o narrador participa dos fatos. (D) 3ª pessoa – o
narrador não participa dos fa tos.
13
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D12 - Identificar semelhanças e/ou
diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos.
Leia os
textos e responda à questão 31.
TEXTO 1
MARCELO CAVALCANTI,
REPÓRTER DO JORNAL DO COMÉRCIO, DE
PERNAMBUCO Dunga tem sido perseguido gratuitamente por muitos jornalistas. Mas as suas
atitudes são injustificáveis. A sua
resposta aos detratores já havia sido
dada dentro de campo, onde a sele ção jogou bem e venceu a Costa do Marfim.
Mas ele sente necessidade de ser grosseiro,
sarcástico e chato, potencializando os seus de feitos. Esquece que,
como comandante, deveria dar exemplo,
mostrando que não se sente inco modado com as críticas. |
TEXTO 2
WIANEYCARLET, COLUNISTA
DO ZERO HORA E CLICRBS Conflitando com o seu bom trabalho de trei nador, a sua
incorrigível grosseria. Suas siste máticas agressões são fruto de uma
personali dade autoritária e incapaz de reconhecer o mundo além da própria sombra. Dunga está fa zendo um bom
trabalho na Seleção Brasileira. Mas, o
que constrói com o cérebro, destrói com
a sua esfarrapada língua. Que pena! |
Fonte:
http://www2.futebolinte
rior.com.br/copa2010/news.php?id_news=131804
31. Sobre as
opiniões expressas nos textos, po demos dizer que
(A) o texto 1 elogia o comportamento do treina dor e o texto 2
afirma que ele realiza um bom trabalho
técnico com os jogadores.
(B) o texto 1 critica o treinador por tratar os jor nalistas de
forma grosseira e o texto 2 critica o
treinador pelo seu trabalho junto à Seleção. (C) o texto 1 critica a
agressividade do técnico ao falar e o
texto 2 elogia a inteligência do traba lho do técnico, mas condena sua língua.
(D) o texto 1 elogia o comportamento do treina dor e o texto 2 elogia seu
trabalho técnico.
Leia os textos e responda à questão 32.
TEXTO 1
As denominadas cotas raciais são criações artificiais para beneficiar determinados
grupos em detrimento da maioria,
sendo, portanto, incoeren tes e ilógicas. A falta de sentido já começa na
sua denominação. Como se definem as
raças entre os seres humanos? Usa-se
algum critério da zoologia, a exemplo
dos animais? Qual o critério objetivo
para classificar quem é preto ou branco? E os mes tiços, que são a
maioria da população brasileira, como
são classificados? Por porcentagem das co res em cada um? Os tribunais
raciais de algumas universidades
públicas, então, chegam ao cúmulo do
absurdo: classificam as pessoas por raças so mente pelo olhar da fotografia! |
Fonte: ACSIT
(por e-mail, 04/06/09.)
TEXTO 2
A todos os que criticam o sistema de cotas raciais, antes de tudo deveriam identificar
a sua raça para atestar se passaram
por todo o tipo de preconceito pelo
que passam os negros até hoje neste
país, e só quem é negro sabe e sente. Para béns, Elio Gaspari, pelo artigo que desmistifica toda a argumentação anticotas. Esse, sim,
um branco de “alma negra”. Alma
desprovida de pre conceitos, movida pelo amor e pela vontade de ocupar os espaços da sociedade que hoje são
ne gados por não se ter a escolaridade necessária. |
Fonte: LHDS (por e-mail, 05/06/09.) O Globo. Cartas dos
Leitores, 07 de junho de 2009.
32. Em relação
aos textos I e II, pode-se afirmar que
(A) o texto I apresenta opinião favorável ao sis tema de cotas e o
texto II apresenta crítica ao sis tema de cotas das universidades públicas. (B)
o texto I considera as cotas incoerentes e ilógi cas e o texto II aprova o
sistema de cotas. (C) o texto I define as raças entre os seres huma nos e o
texto II relata o preconceito pelo qual os
negros passam até hoje.
(D) o texto I concorda com os tribunais raciais de algumas universidades públicas e o texto II
apre senta opinião favorável ao sistema de cotas.
14
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D13 - Reconhecer
diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema.
Leia os textos e responda à questão 33.
TEXTO 1
SEM PROTEÇÃO JOVENS
ENFRENTAM MAL A ACNE, MOSTRA PESQUISA Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne
ainda gera muita confusão entre eles,
principalmente no que diz respeito ao
melhor modo de se livrar dela. E o que
mostra uma pesquisa realizada pelo
projeto Companheiros Unidos contra a
Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Ro che e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram entrevistados 9.273
estudantes, entre 11 e 19 anos, em
colégios particulares de São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Per nambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ce ará e Sergipe,
dentre os quais 7.623 (82%) dis seram ter espinhas. O levantamento
evidenciou que 64% desses
entrevistados nunca foram ao médico em
busca de tratamento para espinhas.
"Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas
di ficuldades ligadas à autoestima e à sociabili dade", diz o
dermatologista Samuel Henrique
Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter
com prado produtos para a acne sem consultar o der matologista - as pomadas,
automedicação mais frequente, além de
não resolverem o problema, podem
agravá-lo, já que possuem componentes
oleosos que entopem os poros. |
Fonte:
Fernanda Colavitti
TEXTO 2
PERDA DE TEMPO Os métodos mais usados por adolescentes e jo vens brasileiros
não resolvem os problemas mais sérios
de acne. 23% lavam o
rosto várias vezes ao dia. 21% usam pomadas e cremes convencionais. 5% fazem
limpeza de pele. 3% usam hidratante. 2% evitam
simplesmente tocar no local. 2% usam sabonete neutro. |
Fonte:
COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001.
33. Comparando os dois textos, percebe-se que eles são
(A) semelhantes.
(B) divergentes.
(C) contrários.
(D) complementares.
Leia os textos e responda
à questão 34. TEXTO 1
Faço de tudo para dar uma educação com pleta para as minhas
filhas. Quero que tenham tudo que eu
não tive: uma boa escola, esportes,
artes. Quero que ganhem a parada da vida. Que sejam vencedoras em tudo que fizerem! Que
te nham orgulho delas mesmas. Que entrem nas
lutas para ganhar. Que estejam preparadas para crescer bem. |
Fonte:
FANNY ABRAMOVICH. Pai que é mãe. São Paulo: Sa lamandra, 1993. Fragmento
TEXTO 2
Menino, vem pra dentro, olha o sereno! Vai lavar essa mão. Já escovou os
dentes? Toma a bênção do seu pai. Já
pra cama! De quem você gosta mais, do papai ou da mamãe? Isso, assim que eu gosto: menino edu
cado, obediente. Está vendo? É só a gente falar. Desce daí menino! Me prega cada susto... Para com isso! Joga isso fora. Que é que você andou arranjando?
Quem te ensinou esses modos? Passe pra den tro. Isso não é gente para
ficar andando com você. |
Fonte: FERNANDO SABINO. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1996. (Fragmento)
34. Os dois textos tratam
sobre
(A) a escolha da melhor
escola.
(B) a maneira
de falar com as crianças. (C) a punição
dados pelos pais.
(D) o vínculo afetivo entre pai
e filhos.
15
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D14 - Reconhecer as
relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade.
Leia o texto e responda à questão 35.
PARA SEMPRE Por que Deus permite que as mães vão-se
embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e
passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra — mistério profundo — de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho. |
Fonte:
ANDRADE, Carlos Drummond de. Lição de coisas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
35. No trecho “e ele, velho embora,/ será peque nino/ feito grão
de milho.”, o termo “ele” refere se ao
(A) filho.
(B) grão.
(C) Rei.
(D) vento.
Leia o texto e responda à questão 36.
MITOLOGIA NÓRDICA:
THOR, O DEUS DO TROVÃO Ele possuía uma força
extraordinária e com seu poderoso
martelo, protegia os mortais do mal. Na mitologia nórdica, Thor era o deus do trovão e protetor dos agricultores.
Controlava o clima e as colheitas, era
também um dos deuses mais conhecidos
devido aos seus longos cabe los ruivos e seu poderoso martelo chamado Mjo lnir, com o qual
protegia os mortais do mal. Thor, que significa trovão, era filho de Odin – o deus supremo – e de Fyorgyn – a
deusa da terra e conhecida por sua
grande força. Odin era o deus da
batalha e da morte; era adorado pelos
guerreiros vikings. Thor era de natureza
simples, totalmente contrário à natureza de Odin que era muito complexa. Era honesto e justo, porém seu tempera mento é furioso – famoso
‘pavio curto’. Muitos dos nórdicos que
adoravam Thor, naquela época,
preferiam ele a Odin, o qual era conhe cido por sua sede de sangue. |
FONTE: https://www.epochtimes.com.br/mitologia-nordica-thor
o-deus-do-trovao/#.VmRtVrgrLIU.
36. No
subtítulo “Ele possuía uma força
extraor dinária (...)”, o pronome pessoal refere-se (A) a deus.
(B) ao trovão.
(C) a Odin.
(D) a Thor.
16
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D17 - Reconhecer o
sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advér bios
etc.
Leia o texto e responda à questão 37.
AS ENCHENTES DE MINHA
INFÂNCIA Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu
in vejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão,
que depois foi dos Medeiros, depois de
nossa tia, casa com varanda fresquinha
dando para o rio. Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde
che gara a enchente. As águas barrentas subiam pri meiro até a altura da
cerca dos fundos, depois às
bananeiras, vinham subindo o quintal, entra vam pelo porão. Mais de uma vez,
no meio da noite, o volume do rio
cresceu tanto que a famí lia
defronte teve medo. Então vinham todos dor mir em nossa casa. Isso para nós
era uma festa, aquela faina de arrumar
camas nas salas, aquela intimidade
improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e
se tomava café tarde da noite! E às
vezes o rio atra vessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para
ele subir mais e mais. Sim, éramos a
favor da en chente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos
correndo para ver que o rio baixara um
palmo – aquilo era uma traição, uma
fraqueza do Itapemirim. Às ve zes, chegava alguém a cavalo, dizia que lá,
para cima do Castelo, tinha caído
chuva muita, anun ciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez
crescer, queríamos sempre que aquela
fosse a maior de todas as enchentes. |
Fonte: BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Ja neiro:
Editora do Autor, 1962.
37. No trecho “... o
volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.” indica
(A) adição de ideias.
(B) comparação entre dois
fatos.
(C) consequência de um
fato.
(D) finalidade de um fato
enunciado.
Leia o texto e responda à questão 38.
DIVISÃO SOCIAL DO EGITO ANTIGO Nos 3 mil anos do Egito dos
faraós, a estrutura social pouco se alterou. Na base esta vam os escravos, quase
todos de origem estran geira e em número reduzido, mas principal mente os
camponeses livres, a maioria da popu lação, que viviam nas aldeias e tinham
de pagar diversos tributos ao Estado e
aos templos. Havia
uma camada intermediária repre sentada pelos artesãos urbanos. A classe domi
nante era formada pelo faraó - adorado como um deus e exercendo também o poder militar, civil e judiciário - e sua família, pelos sacerdotes, militares e altos funcionários do Estado, dentre eles os escribas e os nomarcas. De acordo com o filósofo e historiador das religi ões Mircea
Eliade, para os egípcios a ordem so cial representava um aspecto da ordem cós
mica. Assim, a realeza existiria desde o começo do mundo, pois o "Criador foi o primeiro Rei; ele transmitiu esta função ao filho e sucessor,
o pri meiro Faraó. Essa delegação consagrou a rea leza como instituição
divina". |
FONTE:
<http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/egito-an
tigo-planicie-fertil-do-rio-nilo-favoreceu-civilizacao-egipcia.htm>.
38. No trecho “[...] e altos
funcionários do Es tado, dentre eles
os escribas e os nomarcas.”, a expressão destacada da ideia de
(A) comparação.
(B) inclusão.
(C) oposição.
(D) finalidade.
17
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D19 - Reconhecer o efeito de sentido
decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
Leia o texto e responda à questão 39.
LEITE Vocês, que têm mais de 15 anos, se lem bram quando a gente
comprava leite em garrafa, na leiteria
da esquina? Mas vocês não se lembram de nada,
pô! Vai ver nem sabem o que é vaca.
Nem o que é leite. Estou falando isso
porque agora mesmo peguei um pacote de
leite – leite em pacote, ima gina, Tereza! – na porta dos fundos e estava es crito que é
pasterizado, ou pasteurizado, sei lá,
tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau. Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa:’Líquido
branco, con tendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um ali mento pra ninguém
botar defeito. O ser humano o usa há
mais de 5000 anos. É o único alimento
só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo
serve pra fazer outra galinha. O leite
é só leite. Ou toma ou bota fora. Esse aqui, examinando bem, é só pra
botar fora. Tem chumbo, tem benzina,
tem mais água do que leite, tem
serragem, sou capaz de jurar que nem
vaca tem por trás desse negócio. Depois o pessoal ainda acha estranho
que os meninos não gostem de leite.
Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram!
Múúúúúúú! |
FERNANDES,
Millôr. O Estado de São Paulo. 22/08/1999.
39. Ao criar a palavra “embromatologia”, o autor pretendeu ser
(A) conciso.
(B) cordial.
(C) formal.
(D) irônico.
Leia o texto e responda à questão 40.
MÃOS DADAS Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o
mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos
mas nutrem grandes esperan ças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão
grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos da das. Não serei o cantor de uma mulher, de uma his tória, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de sui cida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a
minha matéria, o tempo presente, os
homens presentes, a vida presente. |
Fonte: http://letras.mus.br/carlos-drummond-de-an drade/460648/
40. A repetição da palavra “não” no poema é uti lizada
(A) para dar
ênfase às ações não praticadas. (B) pela falta de criatividade do autor.
(C) pela falta
de liberdade para escrever o texto. (D) porque não havia outra forma de passar
a informação.
18
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D20 - Identificar o efeito de sentido decorrente
do uso da pontuação e de outras notações.
Leia o texto e responda à questão 41.
AMOR É parecido Com um Campo florido. Tem sabor de pudim De caramelo, Com casquinha De açúcar queimado E cobertura De “marshmallow”. Pode ser também Quando alguém Cuida de um neném. Ou, talvez, Quando contam Uma história bonita Mais de uma vez. Tem cheiro de sabonete. Tem gosto de sorvete. É como um brinquedo. É como um segredo. |
FONTE: LALAU E LAURABEATRIZ. Girassóis e outras poe sias. São
Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.
41. As aspas utilizadas na palavra “marshmal low” têm a função de
destacar
(A) uma fala de personagem.
(B) uma palavra nova.
(C) um termo científico.
(D) um termo estrangeiro.
Leia o texto e responda à questão 42.
O menino, olhando uma foto na parede, pergunta ao pai: — Pai, por que a mamãe foi pro céu? Enquanto apertava forte a
mão do menino, ele respondeu: — Pra não deixar teu irmãozinho sozinho lá, filho. |
FONTE:
SPALDING, Marcelo. In: SPALDING, Marcelo;
CHAFFE, Laís. Minicontos e
muito menos. Porto Alegre: Casa Verde,
2009.
42. O travessão no texto foi usado
para demonstrar (A) a intervenção do narrador.
(B) a fala das personagens.
(C) a voz do autor.
(D) o discurso da mãe.
Leia o texto e responda à
questão 43.
43. No último quadrinho, a repetição da letra o na palavra “encontro” sugere
(A) angústia.
(B) entusiasmo.
(C) raiva.
(D) tranquilidade.
19
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D21 - Reconhecer o efeito decorrente do
emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos.
Leia o texto e responda à questão 44.
FONTE:
JEFF, Kinney. O Diário de um Banana. São Paulo:
Vergara & Riba Editora, 2008.
44. O emprego do termo “AGORA XÔ.”, no úl timo balão de fala,
sugere que o personagem, no contexto,
era
(A) curioso.
(B) impaciente.
(C) mesquinho.
(D) tedioso.
D22 - Reconhecer efeitos
de humor e de ironia. Leia o texto e responda à questão 46.
46. A charge utiliza de ironia para demonstrar (A) a descoberta do fogo pelo homem pré-histó
rico.
(B) a Terra servindo de alimento na pré-história. (C) o
aquecimento global provocado pelo ho mem.
(D) o homem pré-histórico assando a Terra.
Leia o texto e responda à questão 45.
MÔNICA TORRES ACHARÁ
TODO MUNDO “GENTINHA” EM NOVELA. A atriz Mônica Torres começa nos próxi mos dias a preparação
para a nova novela da Record, Ribeirão do Tempo. Ela será uma ex
modelo e proprietária da butique mais luxuosa
da cidadezinha que empresta seu nome à trama. A Célia vai morar em Ribeirão do Tempo
contra riada. Ela está acostumada com o glamour das grandes cidades. Vai contrariada por conta
do marido e vai achar todo mundo
‘gentinha’. |
Fonte:
http://entretenimento.r7.com/
45. O diminutivo na palavra “gentinha”
foi usado para indicar
(A) apreço.
(B) carinho.
(C) desprezo.
(D) desapego.
Leia o texto e responda à
questão 47. 47. A charge
acima ironiza a respeito
(A) da lenda
ser um gênero fantasioso. (B) da professora fazer questionamentos. (C) do
folclore possuir personagens falsos. (D)
do hábito dos políticos mentirem.
20
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
D23 - Identificar os
níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor
e/ou interlocutor.
Leia o texto e responda à questão 48.
ÊXTASE Ele falou que sempre que via um pôr de
sol bonito como aquele sentia que não
era para ele. Não sabia explicar. Era
como se o pôr de sol fosse para outros
e ele estivesse vendo clandes tinamente, sem autorização, espiando o que não lhe dizia respeito. Sentia-se, assim, um
penetra no espetáculo dos outros. Ela não entendeu. Você acha que não me rece, é isso? Que é
bonito demais para você? Que você não
tem direito a um pôr de sol dessa
magnitude? Que o sol deveria se pôr com mais discrição para pessoas como você, que cada
pôr de sol deveria ter uma versão
condensada, me nos espetacular, para os imerecedores da Terra, é isso? Não, não, disse ele. Eu mereço. Não
é uma questão de humildade. É uma
questão de... E deu outro exemplo.
Sorvete de doce de leite. Sempre que
comia sorvete de doce de leite tinha a
mesma sensação de clandestinidade. Aquela
doçura, aquele prazer, não podia estar assim disponível para todos como, como... como
um pôr de sol! [...] Ele não defendia uma aristocracia com acesso exclusivo ao bom e ao bonito. Só
achava que ver um pôr do sol
fantástico comendo sor vete de doce de leite deveria ser, assim, como se você fosse um dos escolhidos do
mundo, com o crachá correspondente.
Licença para se extasiar. E então ele
deu outro exemplo: você aqui na minha
frente, com as cores do pôr do sol
refletidas no seu rosto. Uma exclusividade mi nha, um privilégio dos
meus olhos, uma injustiça para todos
os homens do planeta que estão olhando
outra coisa. E ela falou "Não exagera,
vai". |
FONTE:
VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo, 14 abril 2011.
48. O trecho que possui uma gíria, expressão própria da linguagem informal, é
(A) “Ele falou
que sempre que via um pôr de sol bonito
como aquele (...)”.
(B) “Sentia-se, assim, um penetra no espetáculo dos outros.”.
(C) “Que você não tem direito a um pôr de sol dessa magnitude?”.
(D) “Ele não defendia uma aristocracia com acesso exclusivo ao bom e ao bonito.”.
Leia o texto e responda à questão 49.
“Estava na festa de 15 de uma amiga. Depois do cerimonial, todos foram para a mesa cantar
pa rabéns. Eu e meus amigos levantamos para ir para lá, mas um deles ficou e gritou pedindo para que esperássemos. Na hora em que eu vi
rei para responder, a tia da aniversariante trom bou com tudo em mim, me
derrubou em cima de um garçom e ele
foi parar no chão com bandeja cheia e
tudo! Eu não sabia o que fazer. Fiquei
vermelho como um pimentão.” |
FONTE: @_nicksantos – 19 anos – Belo Horizonte (MG). Ca pricho,
São Paulo, 12 Maio 2012.
49. A linguagem utilizada no segundo depoi mento foi
(A) formal.
(B) informal.
(C) jornalístico.
(D) religioso.
21
Caderno de itens – SPAECE
PORTUGUÊS – 9º ANO
Leia o texto e responda à questão 50.
DOMINGÃO Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite,
melhorei e resolvi bater um fio para o
Zeca. - E aí, cara? Vamos ao
cinema? - Sei lá, Marcos. Estou meio
pra baixo... - Eu também tava, cara. Mas
já estou melhor. E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós
pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mané
que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima seção. Saímos de lá, comentando: - Que filme massa! - Maneiro mesmo! Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro
Zeca. Afinal, segunda-feira é dia de
trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de
chegar o final de semana de novo para
eu agitar um pouco mais. |
FONTE:
CAVÉQUIA, Marcia Paganini, In: http:/ensinandocomalegria.blogspot.com.
50. A linguagem predominante
utilizada no texto é
(A) coloquial.
(B) formal.
(C) profissional.
(D) regional.
22
Caderno de itens – SPAECE PORTUGUÊS – 9º ANO 23
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